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Nas proximidades de uma das sedes da Fundação de Ação Social (FAS), na Rua Conselheiro Laurindo, em Curitiba, um estabelecimento comercial instalou um cano para diminuir a permanência de moradores de rua na calçada. Com pequenos furos, o encanamento escorre água pela parede que divide o local com a rua. A umidade desencoraja o pessoal que costuma a usar o local para descansar. Em contato com a reportagem, representantes do espaço disseram que a medida foi tomada devido aos pedidos dos clientes, que se sentem incomodados e amedrontados com a presença das pessoas que vivem na rua. A informação foi enviada à coluna por um leitor. A prática do "cano furado" também já foi identificada pela reportagem em um supermercado da Avenida Sete de Setembro, no Batel. Confira o vídeo com a ação.

Orientação da FAS

Responsável pelas políticas de atendimento à população em situação de rua, a FAS afirma que permanecer na calçada não consiste em irregularidade, uma vez que a via é pública. Caso o comerciante ou morador identifique que alguém está em situação de fragilidade, deve ligar para a Central 156, da prefeitura. Os educadores sociais, então, convidam a pessoa a se deslocar para um abrigo ou outro equipamento. "Sempre conforme os preceitos dos direitos humanos", explica Maria Aparecida dos Santos, coordenadora do serviço de abordagem de rua da fundação. Não se pode obrigar o indivíduo a sair da rua. Se o sujeito cometer uma ação ilícita, o caso compete à Guarda Municipal ou à Polícia Militar, e não ao serviço de assistência social, explica.

Viaduto do Capanema

Outra medida que visa evitar a ocupação de um espaço público causou polêmica, há 15 dias. A Prefeitura de Curitiba instalou floreiras embaixo do Viaduto do Capanema. O local era ocupado por famílias de indígenas, que foram transferidos para uma Casa de Passagem, no Jardim Botânico. Ocorre que outras pessoas residiam na área. À reportagem da Gazeta do Povo, em 15 de janeiro, o sociólogo Lindomar Bonetti considerou a medida uma estratégia de "higienização social".

Diversão cidadã

Na reta final das férias, a criançada do colégio Amplação participa de uma atividade que agrega brincadeira e cidadania nesta sexta-feira (30). O grupo vai recepcionar cerca de 50 crianças e adolescentes da Associação Cristão de Assistência Social (Acridas), que cuida de jovens em situação de risco. A ideia é vivenciar a "solidariedade e cidadania" na prática, segundo a diretora da escola, Gisele Pinheiro.

Lista de desejos

Divulgação/Funerária Vaticano

Quem nunca fez uma lista de desejos? E que tal gritar para o mundo que você vai, sim, escalar o Monte Everest em algum momento da sua vida? Essa é a ideia do projeto artístico "Before I die" ("antes de eu morrer"), que cria murais públicos, nos quais as pessoas podem preencher com os seus sonhos. Vale de "ser feliz" a "viajar pelo mundo". A ação chega a Curitiba hoje. Um painel será colocado em frente ao crematório da Funerária Vaticano (foto) , na Rua Desembargador Hugo Simas, 26, no bairro São Francisco.

Bienal da UPE

A União Paranaense dos Estudantes (UPE) dá a largada hoje para a sua 1ª Bienal de Esporte e Cultura, em Curitiba. As atividades ocorrem nas proximidades da sede da entidade, na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1157, no Centro. Na programação há debates sobre a relação entre esporte e saúde, oficinas sobre a produção cultural afro-brasileira e até um encontro nerd, com a participação do Conselho Jedi Paraná e dos fã-clubes de Doctor Who e De Volta para o Futuro. As atividades se encerram no sábado (31) com uma série de shows, nas ruínas do São Francisco, no Largo da Ordem. Mais informações pelo www.upepr.com.br.

Colaborou: Naiady Piva, especial para a Gazeta do Povo

Cano perfurado afasta população de rua

Cano acoplado a parede de estabelecimento esguicha água na calçada de um estabelecimento, na Rua Conselheiro Laurindo. Objetivo seria impedir a permanência de pessoas em situação de rua no local.

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