Comerciantes da Rua Barão do Rio Branco, no Centro de Curitiba, sofrem desde o ano passado uma onda de assaltos e de furtos de mercadorias. Uma das lojas já foi roubada quatro vezes apenas nos primeiros cinco meses deste ano. A sensação de impunidade é tão grande que um dos assaltantes retornou ao estabelecimento na semana seguinte à do primeiro roubo, provocando novo prejuízo aos proprietários. Além dos assaltos à mão armada, os comerciantes dizem que os furtos são constantes. Em uma loja de roupas, o último caso ocorreu há duas semanas, no horário do almoço, quando o estabelecimento estava cheio de clientes. Oito mulheres entraram no local, passaram a mão em várias peças e deram no pé. Segundo as atendentes, a quadrilha leva marcas específicas de calça, provavelmente para revender as peças.
Ronda
Apesar de chamarem a polícia com frequência e registrarem Boletim de Ocorrência, os responsáveis pelas lojas dizem que os assaltos e furtos continuam. "Se houvesse um reforço do policiamento na região, entre 11h30 e 14 horas, acho que ajudaria bastante", afirma uma comerciante, que conta ter mudado o horário de funcionamento da loja justamente por medo da violência. "Fechávamos às 19h e agora passamos para as 18h", diz. Procurada pela coluna, a assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que não seria possível verificar quantos casos de furto e roubo foram registrados na região neste ano. Segundo a assessoria, os funcionários da delegacia responsável não teriam tempo para fazer esse tipo de averiguação.
De olho
O Observatório Social do Brasil Campos Gerais monitorou 100% das licitações ocorridas na prefeitura e na Câmara Municipal de Ponta Grossa entre janeiro e abril. O relatório quadrimestral foi apresentado neste mês. Para se ter uma ideia, a prefeitura previa gastos de R$ 60,1 milhões em 270 editais. Com a divulgação dos editais para uma gama maior de empresas, feita pelo Observatório, e o monitoramento das exigências de cada edital, a prefeitura gastou, de fato, R$ 37,9 milhões, gerando uma economia de R$ 22,1 milhões. Um edital que previa a compra de papel sulfite, por exemplo, oferecia um preço mínimo de R$ 165 pela caixa com 5 mil folhas. Com o acompanhamento do Observatório Social, a prefeitura conseguiu comprar o mesmo produto por R$ 104. O Observatório é formado por funcionários, pagos pela Associação Comercial de Ponta Grossa, e voluntários que estão de olho nos gastos públicos.
Telhado verde
A cobertura da quadra de esportes do Colégio Estadual Amâncio Moro, em Corbélia, na região Oeste do Paraná, virou um "telhado verde". A escola implantou ao longo da cobertura um sistema de coleta de água da chuva, usada posteriormente para irrigação da horta e na limpeza da escola. O projeto resulta em uma economia de 20 mil litros de água tratada por mês e R$ 100 a menos na conta de água da escola. A água da chuva é direcionada para uma caixa de 10 mil litros e utilizada para irrigar alface, repolho, pimentão, berinjela, rúcula, almeirão, cenoura e outras hortaliças produzidas sem agrotóxicos. No terreno de 250 metros quadrados os alunos aprendem a preparar a terra, semear, plantar e colher os alimentos. As atividades na horta acontecem aos sábados, sempre com a supervisão do diretor da escola, Francisco Rossoni Neto.
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