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Embora adesivos colados nos ônibus de Curitiba alertem os usuários sobre a proibição de pedidos de doação e de comércio no interior dos veículos, a prática é comum em algumas linhas, entre elas a Santa Cândida/Capão Raso. Passageira diz que todos os dias, no terminal do Capão Raso, pedintes embarcam no ônibus biarticulado que faz o trajeto. Normalmente nem os motoristas nem os usuários parecem se incomodar. Mas nesta semana a situação rendeu uma discussão acalorada. Tudo começou quando dois rapazes passaram a abordar os passageiros, apresentando-se como representantes de uma instituição de reabilitação de dependentes químicos chamada Manassés. Um fiscal da Urbs que estava no veículo pediu para eles pararem e aí começou a discussão.

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Fraude?

Os rapazes tentavam explicar o seu lado e a importância do auxílio da população na compra dos produtos. Foi aí que o fiscal afirmou que a tal instituição não existe e que vários "representantes" da suposta entidade já haviam sido levados à delegacia por enganar o povo. Uma cobradora, que viajava como passageira, confirmou que a fraude foi descoberta pela Urbs. Ela ainda elogiou o fiscal, porque disse que normalmente o profissional percebe a ação, mas não faz nada – e aplica multa ao motorista.

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Legislação

Segundo o Decreto 1.356/2008, os funcionários das empresas de transporte coletivo devem "impedir a atividade de vendedores ambulantes, pedintes ou pessoas fazendo panfletagem no interior dos veículos, estaçõestubo e terminais". Em caso de descumprimento, o motorista pode ser multado. Segundo a Urbs, geralmente são aceitas medidas saneadoras, ou seja, o motorista é apenas chamado na direção para receber orientações. Sobre a ONG Manassés, o órgão informou que a entidade foi investigada informalmente por funcionários da Urbs, que não encontraram nem mesmo o endereço da instituição em Curitiba. Os fiscais repassaram o caso para a Polícia Civil. Você já foi abordado dentro dos ônibus? A abordagem foi agressiva ou constrangedora? Escreva para entrelinhas@gazetadopovo.com.br

Ai, que fome!

Comuns em vários países da América do Sul, as empanadas – ou empanadillas – podem ser fritas ou assadas e geralmente são recheadas com carne picada e passas ou com ovo e azeitona. As argentinas são as mais encontradas em Curitiba. Veja onde provar:

Tierra del Fuego: Localizada na Av. Prefeito Erasto Gaertner, 1.678. A casa de carnes tem apenas um sabor, de carne com ovo e azeitona. A unidade custa R$ 3,30

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Corrientes 348: Fica na Rua Gutemberg, 23. O restaurante tem seis sabores diferentes: queijo, queijo com cebola, carne, carne com passas, queijo com alho-poró ou abobrinha. Cada uma sai por R$ 6

"Nois tropica, mas não cai"

A má conservação da calçada no entorno de uma das estações-tubo da Praça Eufrásio Correia, no Centro de Curitiba, levou um colega da Gazeta a torcer o pé quando desembarcava do ônibus. A falta de pedras de petit-pavé e o acabamento precário dado ao elevador para cadeirantes deixaram um buraco logo após o fim dos degraus. Além dele, outras pessoas desatentas à situação podem perder o equilíbrio e se acidentar. Diante do grande número de passageiros que passam pelo local, outras torções – e até fraturas – podem estar a caminho.

Colaborou: Jorge Olavo

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