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 | Andre Rodrigues/Gazeta do Povo
| Foto: Andre Rodrigues/Gazeta do Povo

Na concorrência por espaço em ruas cada vez mais congestionadas, quem se locomove a pé está sempre em desvantagem. Basta observar por alguns minutos o trânsito para constatar que motoristas, motociclistas e ciclistas ainda avançam sobre o pedestre na faixa a ele destinada (foto). Embora seja muito comum, esse tipo de desrespeito não passa despercebido pelas autoridades. No ano passado, agentes da Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran) aplicaram 60 multas a condutores que deixaram de dar preferência a pedestres na faixa. Outras 39 autuações foram aplicadas a motoristas que avançaram sobre quem ainda não havia concluído a travessia – o que é proibido mesmo que o sinal se torne verde para o veículo. No mesmo período, na cidade de Maringá, no Norte do estado, foram aplicadas 3.011 multas a quem deixou de dar preferência em faixas de pedestres, 50 vezes mais do que na capital.

Infração campeã

Se também forem levadas em consideração outras formas de desrespeito a quem está a pé, como estacionar em cima da faixa ou parar sobre ela na mudança do sinal luminoso, o número de multas aplicadas em Curitiba no ano passado sobe para 18.437. A maior parte de autuações foi feita após equipamentos de fiscalização eletrônica terem flagrado veículos que pararam sobre a faixa na mudança de sinal (17.076 casos). Segundo o Código Nacional de Trânsito, essa é uma infração média, que resulta em multa ao motorista e perda de quatro pontos na carteira.

Bike a dois

Ricardo Alexandre dos Santos

O motorista Paulo Sérgio Moreira de Gouveia, que mora em Castro, nos Campos Gerais, se inspirou na ação da Gazeta do Povo "Dê espaço para a bicicleta" e montou, em sua casa, uma bike de dois lugares, para ele e a esposa, Mariane. No mês passado, como parte da campanha Política Cidadã, a Gazeta colocou na rua uma bicicleta de três lugares, a interbike, e convidou algumas pessoas para um passeio no assento do meio. Em Castro, Gouveia fez a bicicleta para dois há 15 dias, com ferramentas emprestadas de vizinhos e conhecidos. Ele estreou sobre duas rodas nesta quarta-feira, num passeio ciclístico em comemoração ao aniversário do município (foto).

Exclusão

Ontem a coluna falou sobre a falta de acessibilidade no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz, para pessoas com dificuldade de locomoção. Segundo a leitora Mara Solange Pepplow Purcote, mãe de um filho cadeirante de 15 anos, outro problema recorrente é encontrar um hotel realmente adaptado. "Não basta ter rampa, é preciso haver uma série de coisas, como uma porta maior no banheiro, que permita a entrada da cadeira", afirma.

Trocar em vez de comprar

Amanhã, dia 22 de março, das 9 às 12 horas, será realizada no Parque Gomm (Bosque Luísa Bueno Gomm) mais uma edição da Feira de Troca de Brinquedos. O objetivo é promover a conscientização das famílias sobre o uso e o consumo conscientes. Durante o evento, crianças serão incentivadas a trocar os brinquedos de forma autônoma, com a menor interferência possível dos adultos. Os organizadores orientam os participantes a se certificarem de que os objetos estão em bom estado e limpos. Também pedem para que levem uma canga, toalha ou esteira para espalhar os brinquedos. O bosque fica na Rua Bruno Filgueira, 8.590, no bairro Batel.

Colaborou: Maria Gizele da Silva

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