Contadores de história

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A arte de contar histórias profissionalmente tem ganhado cada vez mais reconhecimento. O contador Alfredo Mourão, de Ponta Grossa (Campos Gerais), coordena um núcleo de 17 pessoas que realizam esse trabalho na cidade. O grupo se reúne para ler e debater textos, duas vezes por mês, desde meados de 2013. Além das atividades de voluntariado, há várias opções no mercado de trabalho, segundo Alfredo. "O contador é bastante requisitado em festas, feiras literárias, bibliotecas, escolas", diz. No Paraná, uma das instituições que têm curso para contadores de história é o Senac. Como nem sempre há turmas disponíveis, o interessado precisa fazer um cadastro no site da entidade para receber o aviso de oferta de vaga. A Fatum Assessoria Educacional, de Curitiba, oferece um curso de especialização em contação.

Satisfação

A contadora Anielle Carrano é uma das integrantes do núcleo de Ponta Grossa. Ela começou atuando como palhaça voluntária em hospitais da cidade, em 2010. Depois de realizar uma série de oficinas na área de contação, tomou gosto pela arte. "É o segundo trabalho mais feliz , depois do de palhaço", afirma. A professora aposentada Lucélia Clarindo, também de Ponta Grossa, coordena, voluntariamente, o projeto Bando da Leitura, que aproxima as crianças do universo da leitura por meio da contação. Ela também narra histórias em eventos particulares, mas explica que não existem valores bem definidos. "Eu costumo cobrar R$ 200 pela hora, mas isso depende muito da negociação".

Festival Nacional

Entre 13 e 17 de abril de 2015, Ponta Grossa vai sediar o 2.º Festival Nacional de Contadores de História. Ao todo, serão 30 contadores de todos os cantos do Brasil e mais 30 de Ponta Grossa e região. Eles vão percorrer o município com uma "Maratona de Contos". O público prioritário são as crianças, mas também haverá contação para jovens, adultos e idosos. Ocorrerão, ainda, oficinas, palestras e debates sobre a arte.

A bomba de Bombinhas

Paranaenses que programam férias em Bombinhas, no Litoral Norte catarinense, fiquem atentos! Começa a ser cobrada no dia 26 uma espécie de pedágio para veículos que entrarem no município, a chamada Taxa de Preservação Ambiental (TPA). O veículo poderá entrar e sair da cidade no período de 24 horas contados do lançamento da taxa. Depois disso, será emitida uma nova taxa quando do ingresso no município. Os valores são os seguintes: motocicleta (R$ 2,56), veículo de pequeno porte (passeio, automóvel - R$ 20,53), veículos utilitários (caminhonete e furgão - R$ 30,79), veículos de excursão (van e micro-ônibus - R$ 41,06), caminhões (R$ 61,59), e ônibus (R$ 102,65).

Detalhes

A cobrança vai funcionar via radar. A placa do veículo será capturada pelo equipamento e logo será emitido um boleto eletrônico. O usuário, então, deve acessar o site da prefeitura para verificar o valor cobrado e pode pagar por débito ou crédito. Se não fizer o pagamento em 30 dias, receberá a cobrança em casa. No site da prefeitura de Bombinhas, há um tira-dúvidas sobre a TPA: bitly.com/taxabombinhas

Colaboraram: Flávia Schiochet, Carla Rocha e Derek Kubaski.

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