Matéria publicada ontem pela Gazeta mostrou que o sistema de cotas foi eficiente para a inclusão de estudantes de escola pública, mas pouco eficaz para inserir os negros nas universidades do Paraná. Leitores comentaram no nosso site que não basta colocar uma pessoa na universidade sem base escolar e sugeriram reportagem comparando o desempenho e a taxa de abandono entre cotistas e não cotistas. Levantamento desse tipo foi feito recentemente pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), uma das duas instituições estaduais que ofertam cotas para negros de escolas públicas. A comparação mostrou que na maior parte dos casos há uma variação pequena entre as médias anuais de cotistas sociais, cotistas negros e estudantes da concorrência geral.
Comparação
A UEL avaliou as médias anuais de alunos do 1.º e do 4.º ano de alguns cursos, como Medicina, Engenharia Civil, Direito noturno, Fisioterapia e Ciência da Computação noturno. O estudo levou em conta os anos de 2005 (o primeiro com cotistas), 2008 e 2011. Em Medicina, a média geral dos estudantes que entraram no curso em 2008 pelas vagas universais foi 8,3, mesma nota dos cotistas sociais. A média dos cotistas raciais foi 7,8. Entre os ingressantes do 4º ano de 2008, as médias foram: 8,4 (universal), 8,5 (escola pública) e 7,9 (negros).
Contradição na segurança
Durante o seminário "Igualdade racial: comunidades quilombolas e racismo institucional", promovido ontem pelo Ministério Público (MP) do Paraná, os responsáveis pelas polícias Civil e Militar tiveram opiniões destoantes quanto ao tratamento de denúncias de racismo e injúria racial no Paraná. Enquanto o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, criticou a instituição por não dar a devida atenção às denúncias e investigações desses casos, o comandante da PM, coronel Cesar Vinicius Kogut, falou do empenho da PM e das instruções dadas aos seus subordinados para melhorar o tratamento às ocorrências.
Espírito de Natal?
Reprodução / Facebook
Desde quarta à noite multiplicam-se nas redes sociais críticas à postura de um Papai Noel do Shopping Palladium de Curitiba. O "bom velhinho" teria coberto o rosto de uma criança para impedir que os pais a fotografassem com o telefone celular (foto). Segundo comentário postado no Facebook, o Papai Noel alegou que fotografias só poderiam ser feitas pelo profissional do local, que cobra pelo serviço. A assessoria do Palladium confirmou que oferece o serviço fotográfico pago, mas destacou que também é permitido tirar foto com máquina própria. Por meio de nota, o shopping lamentou o ocorrido e afirmou que, após reunião com a empresa terceirizada que presta os serviços de Papai Noel, o funcionário foi substituído.
Ódio na internet
Os ministros da Justiça, Direitos Humanos, Igualdade Racial e da Secretaria de Política para as Mulheres assinaram ontem portaria que cria um Grupo de Trabalho para monitorar e o mapear crimes de ódio nos ambientes virtuais. O grupo terá como objetivo identificar redes de apologia e promoção de crimes contra os direitos humanos nas redes sociais e páginas na internet, encaminhando denúncias às autoridades competentes e ajudando na criação de políticas públicas.
Chuva de meteoros
Durante as madrugadas de novembro, quem olhar para o céu, na direção do nascer do Sol, poderá observar um espetáculo de estrelas cadentes conhecido como "Chuva de Meteoros Leonideas". Para apresentar este fenômeno de perto, o planetário digital FTD Digital Arena, que fica dentro do câmpus Prado Velho da PUCPR, vai realizar uma sessão neste sábado, às 16h. A chuva de meteoros tem origem nas partículas de poeira deixadas pela passagem do comenta Tempel-Tuttle, em 1998. Esse fenômeno acontece porque nesta época do ano a Terra passa pela região do espaço marcada pela passagem do cometa. A entrada custa R$ 28.
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