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Entrelinhas

Dinheiro público no lixo

 | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
(Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo)

No ano passado, a prefeitura de Curitiba construiu calçadas novas em oito bairros, dentro do projeto do Anel Viário. Entre as ruas que tiveram a troca do passeio está a Buenos Aires, inclusive na quadra do Clube Atlético Paranaense. O detalhe é que, dentro das obras da Copa 2014, já havia a previsão de retirada desta calçada, para o alargamento da rua (o que exigiu, inclusive, a desapropriação de alguns imóveis na região).

O questionamento que se faz é: se já se sabia que a calçada seria retirada (e da construção de outra), por que gastar dinheiro com a obra nesse trecho da Buenos Aires? A dúvida é reforçada pela constatação de que um pequeno trecho da calçada já "virou pó", por causa do entra-e-sai de caminhões da obra da Arena.

A atual administração municipal não soube informar o valor gasto no trecho específico da Buenos Aires, mas informou que o pavimento poderá ser reaproveitado para outras obras em calçadas da cidade.

Mas, para alguns moradores e comerciantes da região, desperdício mesmo foi trocar as pedras pelos tijolos de paver. Segundo uma moradora, basta uma chuva para que apareçam problemas em alguns trechos das calçadas, como buracos e deslocamento de blocos. "Trocaram uma calçada que era eterna por essa que é descartável", reclama.

O paver, também chamado de calçada ecológica, vem sendo usado em grande escala porque possibilita a drenagem superficial da água da chuva, ajudando a evitar alagamentos.

Sem tempo para ser gentil

Seja pelo horário apertado, porque cumprem regras ou porque são mal humorados, os motoristas de ônibus de Curitiba dificilmente encontram tempo para gentileza. É difícil encontrar, por exemplo, algum que se disponha a diminuir a velocidade ou a dar uma paradinha para esperar um passageiro que corre para tentar chegar ao ponto. Resultado: os motoristas ganham alguns segundo, os passageiros perdem até 30 ou 40 minutos – e, da próxima vez, o usuário pode ir de carro.

Cinco lugares, um passageiro

Uma leitora fez um pequeno teste e confirmou algo que muita gente já percebeu: os carros são, na maioria das vezes, utilizados por uma pessoa – o motorista, no caso. Em um minuto de observação, numa rua aleatória de Curitiba, ela contou 21 carros. Só cinco tinham mais do que um ocupante.

Ai, que fome!

Que tal aproveitar o feriado para comer uma empadinha? Há quem prefira os sabores mais tradicionais, mas em Curitiba também dá para encontrar opções um tanto diferentes, como:

Bacalhau

O Bazar Doce (Alamenda Presidente Taunay, 316, Batel) tem alguns sabores especiais de empada, como bacalhau, que tem tudo a ver com a Páscoa. A unidade custa R$ 6,50.

Doces e salgadas

Na Empada Brasil (Rua Visconde do Rio Branco, 1359), há cerca de 20 sabores disponíveis, entre empadas doces (como chocolate e maçã) e salgadas (há opções tradicionais como frango com palmito e outros mais exóticos como kani com alho poró. A unidade custa a partir de R$ 3,50.

Orientação no ônibus

Depois da polêmica envolvendo o aplicativo busaocuritiba, a Urbs, órgão que gerencia o sistema de transporte coletivo em Curitiba, vai estabelecer normas e parâmetros para viabilizar que a sua tecnologia seja utilizada em sites privados. O Busão é um aplicativo criado para ajudar usuários de ônibus, mas que usava o Itibus, o programa da Urbs com a mesma finalidade. Ele foi retirado do ar, provocando reações nas redes sociais. Com o acordo, a previsão é que ele volte a operar na próxima semana.

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