Motorista particular
Todo faceiro, um garoto de não mais de 4 anos empurrava o carrinho de bebê da irmã com ela dentro pela Rua Guabirotuba (apelidada de "Transfavela"). Deve ter sido uma aventura: dava para farejar o orgulho do rapazinho. Mas para quem olhava, dava aflição: ele ia rápido, sem muito senso de direção. A jovem mãe ia à frente, sem nem olhar para os pimpolhos, toda empinada.
A periferia real 1
Mulher que foi de táxi ao Jardim Monte Castelo procurar uma amiga que há tempos não via (e não tinha o endereço certo) conheceu a realidade da periferia. Depois de andar por algumas ruas, o taxista disse que aquele não era um lugar para uma mulher como ela ficar circulando e se ofereceu para levá-la de volta sem cobrar. Mas queria sair da vila. Ela então liberou o táxi, desceu do carro e deu mais uma caminhada pela região, mas sem encontrar o endereço esperado...
A periferia real 2
... Foi então que se aproximou um homem que ela já notara sentado num muro: "Senhora, sou o olheiro da rua e percebi que a senhora está circulando muito por aqui, primeiro de táxi e agora a pé. Isso aqui não é lugar para uma mulher como a senhora. Sugiro que a senhora pegue o próximo ônibus, que sai daqui a cinco minutos". Depois de um conselho tão educado quanto incisivo, ela resolveu obedecer e voltou para Curitiba.
Tudo às claras
Carro de um deputado foi roubado em assalto à mão armada num bairro nobre de Curitiba, mas a polícia não conseguiu identificar os ladrões, mesmo revisando as imagens gravadas pela câmara de segurança do prédio. É que eles praticaram o crime usando uma moto e com o rosto oculto por capacetes. Para evitar tal dificuldade e reduzir o número de delitos praticados por motoqueiros e seus caronas que tal o modelo colombiano, que determina a inscrição, no capacete, do número da placa da motocicleta. O ocupante da garupa, por sua vez, usa um jaleco com o número da placa estampado.
Briga do troco
Leitor ficou estupefato com a atitude de uma passageira que, aos gritos, exigia troco na estação-tubo do Jardim Botânico. E quase partiu para a briga com a cobradora, que disse não ter troco no momento. Criou-se naturalmente uma situação constrangedora com os demais passageiros. O leitor lembra que em alguns tubos e ônibus há um adesivo mostrando que o troco máximo é para R$ 10, mas gostaria de saber por que a Urbs não fornece troco para seus cobradores.
Machismo defensivo
Em uma das tramas da novela Caminho das Índias Surya (interpretada por Cléo Pires), foi acusada de afrontar a virilidade do marido Amithab (Danton Mello) ao constatar, após tratamento médico, de que ele seria o responsável pela infertilidade do casal. Surya foi, no episódio, vítima do machismo e dos tabus que, na verdade, transcendem a dramaturgia. É sobre essa incidência que o andrologista e professor Lídio Jair Centa falará amanhã, no evento "Especial Saúde da Mulher", no Expo Unimed Curitiba, na Universidade Positivo.
Esperar a conexão
Quando veem um "vermelhão" (biarticulado) chegar, motoristas da linha Inter 2 (ligeirinho) que estão no Terminal do Cabral fecham rapidamente a porta e arrancam, "na cara" dos que correm para fazer a conexão. É um total despreparo e desrespeito, principalmente porque parece que, de certa forma, saem gozando da cara dos que têm pressa e correm em vão. Um pouco de boas maneiras não faria mal.
* * * * * * *
Os integrantes da Guarda-Municipal de Curitiba estão usando a bicicleta, um meio de transporte não-poluente e ágil para trafegar pelas ruas do Centro. Mas estão usando agilidade em exagero e andando pelas calçadas da cidade. Pelo Código de Trânsito, o ciclista deve andar na rua e, se preferir a calçada, deve descer e conduzir a "magrela" pé. Mesmo sendo guardas, ou autoridades. *** Foz do Iguaçu receberá nos dias 26 e 27 de março a Hospitasul 2009, que tem a expectativa de se transformar no maior congresso e feira da área de saúde da Região Sul do país. Serão cerca de 30 renomados palestrantes. *** "O vento e as ondas estão sempre a favor do navegador habilidoso." (Edward Gibbon, historiador inglês)