Os curitibanos presenciaram nesta segunda-feira uma cena chocante na nova Rua XV de Novembro, que recentemente ganhou três quilômetros de faixa exclusiva para ônibus. Um homem de 61 anos, que tentava atravessar a via em meio ao alto fluxo de carros e coletivos, foi atropelado (foto 1) e morreu pouco tempo depois de chegar ao Hospital Cajuru. Uma pessoa que estava no local do acidente conta que a vítima encontrou o trânsito engarrafado e, sem conseguir espaço para passar, começou a travessia entre os carros. Mas não reparou que na faixa exclusiva descia um ônibus à toda velocidade. Com o impacto, o homem acabou arremessado a dez metros de distância. O atropelamento ocorreu perto das 16 horas.
Foguete
Segundo a testemunha, no local até existe uma faixa de pedestres (foto 2), mas que ninguém respeita. Além disso, com a faixa exclusiva, os coletivos tornaram-se foguetes. Que as medidas para garantir a prioridade aos coletivos são bem-vindas não há dúvidas. Mas também é preciso dar atenção especial aos pedestres, especialmente no trecho final da Rua XV, perto da Praça Santos Andrade e do Teatro Guaíra, onde, afinal, é grande o fluxo de pessoas a pé. E você, o que acha? Escreva para entrelinhas@gazetadopovo.com.br
Paraciclos e bicicletários
A coluna falou ontem sobre carta entregue por ciclistas ao prefeito Gustavo Fruet com uma série de demandas dos usuários de bicicleta de Curitiba, entre elas a instalação de bicicletários nos terminais de ônibus. Sobre esse assunto, o coordenador-geral da associação CicloIguaçu, Vinícius Brand, ressalta que há uma diferença entre bicicletário e paraciclo: paraciclo é apenas uma estrutura para prender a bicicleta, enquanto bicicletário é a estrutura fechada, normalmente uma "gaiola", com controle de acesso. Portanto, a foto publicada ontem nesse espaço se referia a um paraciclo e não a um bicicletário.
Sem uso
Segundo Brand, alguns paraciclos instalados pela prefeitura estão ociosos, como o que fica atrás da Rodoferroviária (foto), entre o Estádio do Paraná e o Viaduto do Capanema. Também haveria paraciclos ociosos na Avenida das Torres (um exemplo é aquele entre o supermercado BIG e o sistema Fiep). Brand lembra ainda que é muito importante para a integração entre modais de transporte que exista, nos terminais de ônibus, um bicicletário onde o ciclista possa deixar a sua bicicleta em segurança.
Festa alemã será terceirizada
O Ministério Público do Paraná (12º Promotoria da Justiça) recomendou que a prefeitura de Ponta Grossa faça a terceirização da tradicional Münchenfest - Festa do Chope Escuro, porque encontrou irregularidades na edição de 2013. Nos shows da Galinha Pintadinha e das bandas Fritz e Barril, o município teria repassado R$ 21,9 mil a mais do que os valores reais. O edital de licitação para a contratação da empresa deve ser finalizado ainda nesta semana. Já houve outra polêmica em relação à festa neste ano, quando foi proposto projeto de lei municipal para impedir que eventos com consumo de bebida alcoólica sejam patrocinados pela prefeitura. A proposta, porém, foi rejeitada.
Colaborou: Maria Gizele da Silva
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