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 | Cláudio Feldenss/Gazeta do Povo
| Foto: Cláudio Feldenss/Gazeta do Povo
  • Bettina Muradás: voluntariado no histórico familiar

Esse pé de maracujá silvestre está carregado de flores, e em poucos dias surgirão os frutos – que são bem menores que aqueles vendidos no mercado, mas, mesmo as­­sim gostosos. A flor do maracujá também é conhecida como "flor da paixão", devido à forma semelhante à coroa de espinhos usadas na crucificação. E essa flor é polinizada unicamente pela mamangava, uma espécie de abelha crescida. A palavra maracujá vem do tupi "mara kuya", que significa "alimento na cuia", já que a casca do maracujá parece uma cuia.

Conversa afiada

Pela responsabilidade social

Há pouco mais de um mês na presidência da Associação Alírio Pfiffer de Apoio ao Transplante de Medula Óssea, a jornalista e escritora Bettina Souza Muradás, 49 anos, quer que os próximos dois anos de mandato sejam repletos de resultados positivos. E, se depender do seu empenho, com certeza serão. Na agenda deste mês, a verba obtida com a venda no pré-lançamento do seu livro A reportagem será toda revertida para a associação, fundada em 1988. Na sequência, os valores arrecadados durante um jantar beneficente também deverão ajudar na compra de um equipamento novo para a ala de transplante de medula óssea do Hospital de Clínicas.

Como surgiu o trabalho voluntário em sua vida?

Desde criança, convivi com a atuação da minha mãe em entidades filantrópicas. Acredito que é dever das pessoas ceder um pouco do seu tempo e do seu esforço em prol do outro. Entendo que existe um ônus social a ser pago por ter tido oportunidades que outros não têm.

Qual a atuação da associação?

Somos uma associação sem fins lucrativos que tem a responsabilidade de captar recursos e fazer o apoio na área de transplantes, além de incentivar as pesquisas. Atuamos onde o estado não consegue suprir a demanda.

Qual é o seu sonho?

Em relação à associação, aumentar o número de colaboradores mensais que, atualmente, são 40. No pessoal, quero conseguir um lugar ao sol nas prateleiras das livrarias.

Serviço:www. aliriopfiffer.org.br

Presente antigo

Um avô "pagou o maior mico" ao pensar em dar para o neto advogado uma caneta-tinteiro de ouro que acompanha a família há muitas gerações. Ele "se quebrou" para achar tinta para a caneta e, na única loja que vende, o preço é bem salgado. Resultado: a bela peça voltou para o cofre. "E veja que não faz tanto tempo que se usava a caneta-tinteiro", comenta o avô desiludido.

Papo de economista

Há vários economistas dizendo que o governo deveria ajudar as montadoras nacionais reduzindo os impostos – que são dos mais elevados do mundo – e não aumentando o imposto sobre os importados. Mas quando isso é dito por pessoas comuns parece mais interessante. Afinal, "a voz do povo é a voz de Deus!" Dois funcionários de um supermercado aproveitavam a hora de folga para bater papo numa praça, e o assunto era essa "medida errada" do governo. "Todo mundo tá cansado de saber que o imposto dos carros nacionais é muito alto", disse um deles.

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"Desde o momento em que alimentamos o desejo e a ambição, a esperança passa a conviver conosco."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense

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