| Foto: Everson Bressan/SMCS

Uma "vacinação antibullying" imunizou ontem 380 estudantes da Escola Municipal Piratini, no Pinheirinho, em Curitiba, contra manifestações de discriminação. Cerca de 150 pais também receberam a dose, oferecida em conta-gotas pelos alunos do 5º ano do ensino fundamental (foto). Explica-se: a vacina era, na verdade, suco de laranja e a iniciativa, uma forma simbólica de reforçar o compromisso das crianças com o projeto "Bullying não é Brincadeira", que começou há dois meses na escola e é promovido pela Secretaria Municipal da Educação. A brincadeira fechou um ciclo de ações de conscientização que já provoca mudanças. "Meu filho tem 9 anos e desde a pré-escola sofreu muito com o bullying, porque é uma criança grande e um pouco acima do peso. Ele chegava em casa chorando, com hematomas. Hoje não reclama mais", conta Andreia Mileski, 40 anos.

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Envolvimento

A campanha teve o envolvimento de todos na escola. Enquanto os alunos do 3º ano confeccionaram as carteiras de vacinação, os do 4º produziram adesivos para distribuir aos estudantes vacinados. Durante duas semanas, uma chamada para o evento foi veiculada, após o recreio, nos aparelhos de televisão das salas de aula. "Muitas crianças nem sabiam que cometiam bullying. Durante rodas de conversas, alguns alunos começaram a dizer do que não gostavam de ser chamados. Os estudantes também escreveram formas de bullying que cometeram e queimaram os papéis", explica Elizete Pires da Cruz, diretora há seis anos da escola.

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Personagens

As escolas inseridas no projeto "Bullying não é Brincadeira" recebem um kit com manual de orientação e bonecos de cinco personagens para servirem de ponto de partida para as ações. Lilo tem autismo; o colega Teco, deficiência visual; Lila não ouve e não fala; enquanto Max é usuário de cadeira de rodas. Devido ao tratamento de uma leucemia, Nina perdeu os cabelos e é careca.

Presas no elevador

Um grupo de aproximadamente dez gestantes, com seus respectivos acompanhantes, levou um susto nesta semana durante visita a uma maternidade de Curitiba para conhecer as instalações e os procedimentos do hospital. O elevador em que estavam apresentou problemas e travou entre um andar e outro. O grupo ficou preso durante alguns minutos, até um técnico resolver o caso. Quando a porta se abriu, havia um desnível razoável entre o piso do elevador e o andar, mas as grávidas preferiram sair assim mesmo, com a ajuda de funcionários.

Oportunistas

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A Secretaria Municipal de Educação de Castro decidiu que as novas matrículas da educação infantil para o ano letivo de 2015 serão feitas apenas no próximo ano e não em novembro, como estava previsto. A medida foi tomada porque em alguns Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) as filas já haviam começado a se formar no início desta semana. Outra razão é que algumas pessoas estavam na fila para segurar o lugar e vender a vaga a quem pagasse melhor. A nova data e o local das matrículas ainda serão definidos pela secretaria.

Hackers do bem

Curitiba receberá neste sábado a 9ª etapa do Campeonato Nacional de Cyber Segurança, promovida pela Symantec, empresa especializada em segurança digital. O evento, que desafia jovens a invadir um sistema operacional supostamente protegido, tem como objetivo identificar talentos da área de Tecnologia da Informação. O vencedor de cada etapa da competição – são dez cidades no total – vai participar da final, que será em São Paulo (SP). O ganhador fará uma viagem para o Vale do Silício, na Califórnia. Mais informações: roadsec.com.br/hackaflag.

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