| Foto: Luiz Carlos da Cruz

Uma assembleia realizada no último domingo reuniu cerca de 80 haitianos em Cascavel, no Oeste do Paraná (foto). O objetivo foi discutir a criação de uma associação para tratar dos interesses dos 1,5 mil haitianos que vivem na cidade. Marcelin Geffrard, um dos líderes dos refugiados, diz que a maior barreira enfrentada é o idioma. Ele conta que muitos haitianos têm formação profissional, mas não podem aplicar seus conhecimentos pela dificuldade com a língua. Sem colocação em suas áreas de atuação, acabam aceitando trabalhos braçais, como em frigoríficos. O preconceito é outro drama vivenciado pelos refugiados, que encontram dificuldades até para alugar imóveis.

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Cultura

O encontro deste domingo foi uma iniciativa do vereador Paulo Porto (PCdoB), em conjunto com a Igreja Episcopal Anglicana e a pró-reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Além de aproximar os estrangeiros da população local e lutar pela garantia de direitos, a associação pretende preservar a cultura haitiana. No mês que vem, por exemplo, os integrantes vão comemorar o Dia da Bandeira Haitiana. Dos cerca de 1,5 mil haitianos em Cascavel, menos da metade está com a documentação legal de refugiado. A maioria trabalha em frigoríficos e na construção civil.

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"Não Roubarás"

Daniel Masetto

Depois de um furto de R$ 50 no último dia 3, mais R$ 48 foram levados de uma obra de arte que representa a avareza na exposição "Do Sagrado ao Profano", em Ponta Grossa (Campos Gerais). O segundo furto foi registrado na quinta-feira, mesmo depois de a Fundação Municipal de Cultura ter colocado um funcionário para cuidar exclusivamente da exposição. Como forma de repúdio ao furto, uma caixinha de doações foi instalada no local e o dinheiro arrecadado será doado a uma instituição de caridade. Em solidariedade a Daniel Masetto – autor da exposição –, a artista plástica Adriana Volpi adicionou à obra um pedaço de papel com o sétimo mandamento escrito a caneta: "Não Roubarás".

Homenagem a João Gualberto

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Uma solenidade será realizada nesta quinta-feira para marcar os 37 anos do 12º Batalhão da Polícia Militar, uma das unidades mais antigas da PM do Paraná, também denominada "Batalhão Coronel João Gualberto" – em homenagem ao militar que morreu em combate na Batalha do Irani, quando estava no comando da PM. A cerimônia será na sede do 12º Batalhão, na Rua Curupaitis, 1.132, no bairro Santa Quitéria, em Curitiba. A PM convida todos os descendentes, netos e bisnetos do coronel João Gualberto para participar da solenidade.

Precisa-se de sangue

O estoque de sangue e derivados do Banco de Sangue do Hospital Erasto Gaertner está em baixa e a instituição solicita o apoio da população. A instituição precisa de 30 a 50 doações diárias para dar conta de cirurgias e transplantes, mas atualmente recebe 15. A chegada dos feriados de Páscoa e Dia do Trabalho pode agravar ainda mais a situação. Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos, peso mínimo de 50 kg e apresentar documento de identidade original com foto. O Banco de Sangue funciona de segunda à sexta-feira, das 13 h às 17h30. Endereço: Rua Dr. Ovande do Amaral, 201, Jardim das Américas.

Colaboraram: Derek Kubaski e Luiz Carlos da Cruz

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