| Foto: Fotomontagem/Divulgação

Já imaginou se o Centro de Curitiba fosse todo ocupado por hortas urbanas? E se elas subissem por paredes e terraços e tomassem conta de terrenos abandonados? O pessoal do escritório de arquitetura Estúdio 41 pensou nisso. Eles resolveram colocar no papel uma proposta de agricultura urbana para a capital paranaense. O projeto foi realizado em parceria com estudantes da UFPR, UTFPR e PUCPR; são eles: Beatriz Caron, Julia Marini, Luana Fialkoski, Miguel Meister Neto e Nicolie de Brito Duarte. A agricultura surgiu como uma resposta para a necessidade de se ocupar os vazios urbanos, “espaços abandonados ou subutilizados, alguns até mesmo de forma proposital pela especulação imobiliária”, explica João Gabriel Rosa, um dos arquitetos responsáveis. O grupo mapeou 400 mil m² ociosos. A ocupação foi proposta a partir de experiências de hortas já existentes em outras cidades. A prática é comum em Cuba e já chegou a outas cidades do mundo, como São Paulo, explica Rosa. O projeto está em cartaz no Museu de Arte da UFPR (MusA) até o próximo sábado (9), no prédio da Reitoria, na Rua XV de Novembro, 695. Mais informações pelo (41) 3310-2603.

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Vantagens

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Só na área mapeada pelo projeto, as hortas urbanas em Curitiba poderiam atender 149 mil pessoas por ano – número quatro vezes maior do que a população do Centro da cidade, segundo levantamento feito pelo Estúdio 41. Além de ajudar a “despoluir” o ar central, a ação pode reduzir a emissão de gás carbônico dos caminhões que transportam hortifrutis da Região Metropolitana de Curitiba e de São Paulo. O projeto propõe hortas individuais (na varanda de casa, por exemplo), coletivos (vizinhança cultiva um terreno abandonado) e industriais (fazendas urbanas). A implantação, bem como a formulação de políticas públicas, fica para um outro momento. “A ideia inicial era fazer uma provocação de uma forma diferente de utilizar estes espaços”, explica o arquiteto João Gabriel Rosa.

Pioneiros

Contar a história da publicidade paranaense e de seus grandes nomes. Essa é a iniciativa do livro “Pioneiros”, lançado pela Universidade Positivo, em parceria com o sindicato das agências de propaganda (Sinapro) e a Gazeta do Povo. Elói Zanetti, Ernani Buchmann, Paulo Vítola, Renato Mazânek, Rettamozo, Zeno Otto, José Dionísio Rodrigues e Ney Alves de Souza são os profissionais entrevistados. O lançamento será nesta quinta-feira (7), às 19h, no campus Osório da Universidade Positivo.

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Ciclovia

Orçada em R$ 1 milhão, a reforma de 2,7 quilômetros da ciclovia que liga o Ahú ao São Lourenço deverá ser concluída até o fim de maio. O pavimento do trecho entre as ruas Brasilino Moura e Flávio Dellegrave está sendo recuperado e a pista foi alargada em alguns trechos. Segundo a prefeitura, a largura da ciclovia é de 2,5 metros – o que atende às normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A obra foi iniciada na primeira quinzena de janeiro e é realizada com recursos da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

Cidadão atento

O leitor Célio Borba reclama do serviço de troca de postes realizado na Rua Delegado Bruno Almeida, 1065, no Tatuquara, em Curitiba, no último dia 11. Diz ele que os fios ficaram caídos no chão, em cercas e árvores. Questionada, a Copel explica que o serviço foi alertado com antecedência aos consumidores afetados. Quanto aos cabos caídos, a companhia diz que são de responsabilidade da Oi, que teria sido alertada pela Copel em janeiro deste ano. A empresa de telefonia, por sua vez, diz que enviará uma equipe ao local e que, se forem constatados danos, a readequação do serviço será realizada “o mais brevemente possível”. As obras fazem parte de um novo alimentador de rede elétrica que irá atender os bairros do Campo de Santana, Caximba e Umbará, com um custo de R$ 1,1 milhão.

Colaboraram: Naiady Piva e Raphael Marchiori.

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