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 | Caroline Olinda/GP
| Foto: Caroline Olinda/GP
  • Rosina Parchen, da Secretaria de Cultura

A aposentada Rosita Filipack, 75 anos, finalizou nesta semana o lote de 100 casacos infantis de tricô que serão encaminhados para doação a lares de acolhimento de crianças em Curitiba. A ideia de fazer os casaquinhos começou em 2006, quando Rosita teve de ficar em repouso devido a uma cirurgia na coluna. Desde então, todos os anos ela repete o trabalho. O material para a confecção dos casacos é fruto de doações de familiares e amigos – para este ano, foram usados cerca de 700 novelos de lã. Quem quiser doar material ou ajudar na confecção das blusas do próximo inverno pode entrar em contato pelo e-mail: lilyanmaria@hotmail.com

Conversa afiada

A Rosina da UnescoA arquiteta Rosina Parchen rompeu os limites da Secretaria de Estado da Cultura, onde coordena o Patrimônio Histórico, e se firma como militante nacional e internacional no setor em que atua. Desde 2006 ela ocupa cargo de destaque no Conselho de Monumentos e Sítios (Icomos), órgão da Unesco criado para fomentar políticas de preservação. Agora, Rosina ganhou uma cadeira no Conselho Nacional de Políticas Culturais. Tem trabalho pela frente.

Cite um dos desafios do Icomos no Brasil?

Brasília. O novo plano diretor da cidade permite a especulação imobiliária em áreas não previstas pelo Plano Piloto. Se isso acontecer, o Brasil pode perder seu título no Patrimônio Histórico da Humanidade. Temos outros espaços em perigo, como São Luís do Maranhão. Apesar da ação do Iphan ter melhorado, ainda é difícil sensibilizar os governantes.

O nome Icomos ainda tem peso?

As pessoas não ouviam falar mais, perdemos associados. Decidimos reestruturar a instituição e os resultados estão aparecendo. A gestão se tornou mais participativa e os gestores podem falar em nome do Icomos nos lugares onde vivem os conselheiros. É um trabalho totalmente voluntário.

Vocês foram a campo, em Brasília...

Participamos de uma pré Conferência Nacional de Cultura, no início de março. Montamos uma barraca em meio a 3 mil pessoas, incluindo quem trabalhava com folclore e patrimônio imaterial. Foi interessante. Houve eleições, ganhamos representação. Vai nos ajudar.

Jardim ambiental

Leitora lamenta a situação de abandono a que foi relegado o jardim ambiental do Alto da XV, na Rua Schiller, que ela visitou no feriado. Para ela, esse jardim urbano (e os outros criados pelo então prefeito Jaime Lerner) se constituíam em oásis em meio ao caos urbano. Mas os prefeitos que vieram não deram muita bola para os espaços. A região é cheia de vida, cafés e restaurantes, mas segundo a leitora, carente de lixeiras, calçadas decentes e conforto aos usuários.

"Começar de Novo"

Os cartórios brasileiros estão participando do programa "Começar de Novo", lançado em 2008 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Associação dos Notários e Registradores do Brasil se comprometeu a incentivar os cartórios a contratar presos e egressos do sistema prisional, além de contribuir para a oferta de cursos de capacitação.

Vida mecanizada

A vida de Madre Paulina em miniatura e em movimento. Essa é uma das principais atrações de Nova Trento (SC), onde a santa viveu. O visitante paga R$ 1,50 para conferir bonecos de madeira representando passagens da trajetória da antiga moradora. Os bonequinhos simulam até Madre Paulina criança dividindo o lanche com colegas de escola. Ela trabalhou desde a infância e cuidou de doentes de câncer durante décadas. A canonização também está representada. Bonecos de religiosos e do Papa João Paulo II repetem incansavelmente o ritual, enquanto o sistema de som toca uma gravação da cerimônia, realizada em 2002.

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"Se nossa sombra sempre nos acompanha, façamos o mesmo com a honra!"

João darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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