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Histórias como a de um caixeiro viajante que levantava suspeitas onde vivia e que aproveitava as horas vagas para escavar um túnel em direção às primeiras agências bancárias de Londrina (embora os vizinhos pensassem que ele queria era esconder a autoria de crimes violentos) são a matéria-prima para um projeto promovido por servidores da Secretaria de Cultura do município. Batizada de "Lendas Urbanas de Londrina", a iniciativa promove a disseminação de narrativas que pairam na cultura popular da região.

O projeto foi elaborado depois que o grupo participou de um curso sobre contação de histórias. A ideia é articular as lendas com fatos dos 80 anos da cidade. As sessões para compartilhar as lendas com a criançada começaram no mês passado no Centro Cultural Lupércio Lupim, na Biblioteca Pública Infantil e na Biblioteca Ramal Vila Nova.

Lendas urbanas II

Divulgação

Um dos envolvidos no projeto, o servidor Carlos Delfino conta que um livreto com cerca de 40 histórias chegou a ser produzido para reunir as lendas de Londrina. O material foi coletado por meio de pesquisas no acervo de livros e jornais das bibliotecas do município, além de conversas com a comunidade. Em cada apresentação para crianças, de 9 a 11 anos, são contadas duas lendas (foto). A sessão dura em torno de uma hora. "Os alunos ficam curiosos sobre o que vai acontecer no final da história e também contam lendas que conhecem", comenta o servidor. Além de Delfino, as servidoras Marli Bleinroth, Leda Araújo, Vera Lúcia Ferracioli, Ana Maria Araújo e Mayumi Kariya integram o projeto. As próximas apresentações acontecem nos dias 11, no Centro Cultural Lupércio Lupi, às 15h; 20, na Biblioteca Pública Infantil; e 26, no Centro Unificado das Artes e do Esporte, ambas as sessões às 10h. A entrada é gratuita.

João Turin

Letícia Akemi/Gazeta do Povo

A exposição especial sobre o artista paranaense João Turin (1878-1949), em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON) desde junho, é uma boa oportunidade para deficientes visuais que querem se aproximar das obras de arte. Isso porque muitas das peças em relevo podem ser tocadas pelos visitantes, como é o caso das esculturas em bronze. Segundo funcionários do MON, o próprio Turin teria expressado o desejo de que suas criações pudessem ser sentidas com as mãos. A mostra fica no salão nobre do museu, o "olho", até 2 de novembro. Está imperdível!

Educação e tecnologia

O Grupo Marista promove amanhã (9), às 19h30, em Curitiba, uma palestra sobre os desafios da educação em um mundo cheio de tecnologias, ministrada pelo diretor de aprendizagem da Apple, William Rankin. O evento, no auditório Gregor Mendell (Escola de Saúde e Biociências) da PUCPR, é aberto ao público e gratuito. Os interessados em acompanhar a palestra, que terá tradução simultânea, podem se inscrever pelo email dialogos@colegiosmaristas.com.br.

Arqueologia

Uma exposição itinerante de arqueologia pode ser vista até 14 de setembro no Parque Histórico de Carambeí. O projeto "Onde Tudo Começou" é promovido pelo Ministério da Cultura, com patrocínio do Banco Itaú e parceria com o Museu Nacional do Rio de Janeiro. A mostra conta com réplicas de peças provenientes de vários estados brasileiros, como pinturas rupestres e artefatos fabricados pelo homem pré-histórico. Carambeí é o terceiro município do Paraná a receber a mostra, que passará por 27 cidades brasileiras. Para agendar visitas em grupo é preciso mandar um e-mail para agendamento@aphc.com.br.

Colaborou: Antoniele Luciano

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