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Mãe da criança

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Edna Faust, do projeto Amigos da Biblioteca |

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Edna Faust, do projeto Amigos da Biblioteca

Pois o já famoso buraco da esquina dos calçadões da XV e Monsenhor Celso, no centro de Curitiba, foi assumido pela Sanepar. A estatal cercou o local, aumentou o buraco e colocou placas de "em obras" (foto). Mas eis que veio o feriado de 1.º de maio e o domingo, e alguma coisa mais concreta deve ser iniciada apenas amanhã. Menos mal que apareceu o responsável pela "criança" e o buraco deixará de ameaçar os milhares de pedestres que passam por ali todos os dias.

Conversa afiada

Como salvar uma biblioteca

A publicitária Edna Faust, 38 anos, é idealizadora do projeto Amigos da Biblioteca. Sua ação não tem segredo: ela levanta os problemas de cada espaço de leitura e apresenta soluções aos gestores. Edna calcula já ter dinamizado 20 salas desde 2001, quando o programa surgiu.

Como nasceu o projeto?

Estava cansada de não ter o que fazer em Francisco Beltrão. Passei o dedo na lista telefônica e acabei indo parar na Associação Seicho-No-Ie. Naquele dia, a discussão era sobre aprender a servir. Saí dali com a decisão de salvar a biblioteca de minha cidade.

O que você fez?

Pedi ao padre para falar sobre o assunto no final da missa. Fui aos Rotarys. Eu queria mudar a imagem que a população tem de biblioteca. No começo, o pessoal achou que era para doar um livrinho e só. Mas eu mandei uma carta bem bonita para todos os doadores, em papel especial. Penso que perceberam ali a importância do assunto, apesar de a prefeitura achar que era dinheiro jogado fora.

Qual sua tática?

Uso as táticas da minha formação em marketing. Digo que um livro que não foi mexido nos últimos dois anos deve ser doado. Lembro que uma biblioteca tem os mesmos problemas de uma grande empresa, como concorrência, pessoal e matéria-prima. Meu trabalho é ajudar as pessoas a resolvê-los. Cada lugar é um caso, o que o torna esse projeto muito estimulante.

Informações: dedafaust@hotmail.com

Por encomenda

Ninguém sabe, ninguém viu, mas em dezenas de lanchonetes e bares da área central de Curitiba é possível adquirir muito mais que refrigerantes e cervejas ou coxinhas e pastéis. Não que sejam produtos vendidos pela casa, mas basta permanecer alguns minutos nesses locais que aparece alguém oferecendo produtos de todo o tipo, principalmente eletrônicos e tênis. E pelo preço oferecido não é difícil entender que não foram comprados, mas furtados de lojas ou transeuntes. E a polícia sabe perfeitamente em quais estabelecimentos isso acontece.

Festa em Morretes

Até o próximo dia 9 de maio, mais de 70 expositores, agropecuaristas e artesãos vão divulgar e comercializar produtos naturais durante a Festa Feira de Morretes, que começou na sexta-feira e está em sua 27.ª edição. As comidas típicas, como o barreado, shows musicais e folclóricos completam o evento. A expectativa é de que mais de 120 mil pessoas visitem a Festa Feira, e a expectativa é superar o faturamento do ano passado, de R$ 1 milhão com a venda dos produtos tradicionais de Morretes.

Gentileza explícita

"Como assídua leitora desta coluna, gostaria de compartilhar da minha satisfação em descobrir que ainda restam pessoas gentis e educadas. Há poucos dias estou usando uma bengala, por conta de uma artrose no quadril, e sempre que entro em algum ônibus lotado, as pessoas gentilmente me cedem o lugar." O depoimento é de uma leitora que se diz orgulhosa de ser curitibana, apesar do curitibano ser sempre taxado de antipático e rude. "Isso não é verdade", atesta.

"Amar o semelhante sem ambições é questão de caráter, apenas."João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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