| Foto: Antonio Costa/Arquivo Gazeta do Povo

Ir ao parque para ter contato com a natureza e, de quebra, paquerar (ou vice-versa) é uma prática comum no Barigüi, em Curitiba, principalmente nas tardes de sábado e domingo. Mas tem muita gente que está misturando esse hábito com outra mania, essa nada saudável: o uso de narguilé, o cachimbo de origem oriental, que, segundo médicos, é mais nocivo do que o cigarro.

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Na tarde da última quarta-feira, feriado do Dia do Trabalho, ao menos 13 jovens estavam fumando seus cachimbos no gramado que fica ao lado da casa amarela do parque.

Em matéria publicada na Gazeta do Povo em agosto do ano passado, o médico Ricardo Henrique Meirelles, pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do Inca, já alertava para o fato de uma sessão de narguilé, por ser longa, expor o fumante a uma centena de ciclos de tragada. "Podemos afirmar que, em uma sessão, o fumante inala uma quantidade de fumaça equivalente ao consumo de 100 cigarros ou mais", revelou.

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Em Curitiba, uma proposta foi apresentada na Câmara Municipal para quer proibir a comercialização e o uso de narguilé por menores de 18 anos. A ideia é evitar a utilização do produto por fumantes desta faixa etária em locais públicos, como praças, espaços esportivos e onde houver concentração e aglomeração de pessoas. O autor do projeto, que em análise pelas comissões, é o vereador Tito Zeglin (PDT).

O sapo paga o pato

Não é somente quem faz uso da chamada vacina-do-sapo que corre riscos. A terapia, que promete proporcionar força, resistência e até a cura de doenças como câncer e depressão, tem contraindicações médicas, por não ter eficácia comprovada e ter várias reações indesejadas.

A técnica tem origem indígena e é bastante utilizada pelos índios da Amazônia brasileira e peruana. Entretanto, seu comércio é proibido pela Anvisa e a sua utilização em larga escala coloca em risco a perereca kambô, uma vez que a captura indiscriminada da espécie, para a retirada do veneno com o qual é produzida a vacina, pode causar a sua extinção.

Olho vivo

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498 mil cédulas falsas foram recolhidas pelo Banco Central somente no ano passado – cerca de 150 mil somente no estado de São Paulo e 42 mil no Paraná. E um terço dos brasileiros declara já ter recebido notas falsas e 17% as passaram para frente.

Inferno astral

O Batel parece mesmo estar vivendo um período de "inferno astral" e não apenas pelas obras demoradas e pela farofada de ontem. Uma leitora escreveu à coluna destacando também exemplos de abandono. Ela relata (e enviou imagens para comprovar) (foto 2) que a jardineira daquela que ficou popularizada como Pracinha do Batel está quebrada há quase um ano e o posto policial está fechado por período ainda maior.

Incentivo à arqueologia

Começa hoje em Curitiba a 2.ª Semana de Oficinas em Arqueologia. A promoção é do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná. Arqueologia das Missões Jesuíticas, fotografia aplicada à arqueologia, arqueologia pública e bioarqueologia são alguns dos temas das oficinas, que são gratuitas e abertas a todos os interessados. Mais informações pelo telefone (41) 3313-2045.

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