• Carregando...
 | Arquivo pessoal
| Foto: Arquivo pessoal

Na noite da última quarta-feira um cliente de uma Farmácia Nissei levou um susto ao voltar para pegar a nota fiscal que havia recusado ao ter sua compra finalizada, momentos antes. A atendente do caixa disse que havia jogado a nota no lixo e, juntos, começaram a procurá-la. No entanto, quando a nota foi encontrada, na parte de cima dela estava escrito: "Gaysão" (foto). A funcionária pegou a nota da mão do cliente e rasgou, mas ele conseguiu recuperá-la e vai acionar judicialmente a empresa. Procurada pela coluna, a Rede de Farmácias Nissei informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a diretoria da empresa lamenta o ocorrido, pede desculpas ao cliente e garante que providências serão tomadas para evitar este tipo de conduta por parte dos funcionários.

Vivas para Alzeli

Pelo Dia Internacional da Mulher, a escritora Alzeli Basseti será homenageada hoje, a partir das 19 horas, na Livrarias Curitiba do Shopping Palladium. Cronista, trovadora e tradutora, Alzeli é um dos expoentes das letras no estado, tendo seu nome cravado nas principais academias literárias da capital. "Menina do Sion", como gosta de dizer, descobriu o gosto pelos idiomas quase que à força. Depois de traduzir "enfant" (criança) como "elefante" e arrancar risadas dos coleguinhas, decidiu ser a melhor falante do francês dentre todas. Ela ri da história – e confirma que cumpriu o propósito. Foi também ainda pequena que, depois de um acidente doméstico (enfiou o talo de uma flor no nariz), trancou-se numa biblioteca e encontrou um volume de Zadig, de Voltaire. Tornou-se o livro de sua vida.

O outro livro do coração viria mais tarde e tinha como autora Simone de Beauvoir. Casada, mãe de quatro filhas (Valéria, Vanessa, Valquíria e Viviane), Alzeli se tornou uma expert na autora de O segundo sexo. "Simone está na minha cabeceira para sempre", avisa. Por essas e outras, na década de 70 causou impressão ao ganhar um concurso nacional de monografias para a Editora Bloch, com o pseudônimo Camila De Conti. Um dos jurados era ninguém menos do que o dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. O tema – a mulher. Ganhou de prêmio um Fiat 147. E uma coluna na Gazeta do Povo, que alimentou por mais de duas décadas. A lista dos feitos não acaba aí, afinal, Alzeli é uma pioneira. "Sempre fui rebelde", diverte-se. Promete um livro para breve, contando tudo.

ONG auxilia vítimas de cibercrimes

Reprodução internet

Quase oito anos depois de ter fotos íntimas expostas na internet pelo ex-namorado, a jornalista Rose Leonel, de Maringá, no Norte do Paraná, criou a ONG Marias da Internet, para auxiliar vítimas de crimes cibernéticos. No blog (mariasdainternet.org) e na página no Facebook, a descrição do projeto diz que a ideia é dar apoio psicológico e jurídico às mulheres. De acordo com a organização Safernet não existem dados exatos sobre a quantidade de mulheres que sofrem com esse tipo de abuso, já que nem todas denunciam o caso. As punições dos culpados variam, no caso dos menores de idade são aplicadas medidas socioeducativas, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Já os adultos, se comprovado que causaram violência psicológica ou danos morais, podem ser punidos pela Lei Maria da Penha.

Colaboraram: Gesli Franco e José Carlos Fermandes.

Dê sua opinião

O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]