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É tiro e queda. Um comerciante tem seu negócio assaltado e dias depois está lá, a segurança particular na porta, cuidando do patrimônio. Além do prejuízo evidente, do trauma, ainda tem de arcar com mais uma despesa. Os quarteirões vão ficando militarizados, deixando a impressão de que são campos de guerra, por onde se deve passar apenas em última necessidade. Na Vila Fanny, dia desses, a população fez uma festa na rua para exorcizar o fantasma dos roubos constantes. Juntos, moradores firmaram uma proposta: que tal um ajudar o outro a cuidar da sua casa? Uma dose de vizinhança e camaradagem sempre ajuda.

Pedestres desavisados tomaram um belo susto no fim da tarde de sexta na Rua XV. Calçadão fervilhante, típico de uma sexta-feira no fim do expediente, quando uma poderosa buzina de ar comprimido irrompeu o ar, causando saltos de pânico. O que soava como uma carreta desembestada em plena XV na verdade era um cadeirante, que instalou a buzina de caminhão na cadeira de rodas para abrir passagem entre os transeuntes. Uma maneira no mínimo exótica de chamar a atenção.

Um projeto capitaneado pela artista plástica Estela Sandrini e pela crítica e pesquisadora de arte Maria José Justino, entre outros, batalha para documentar a obra do pintor Guido Viaro. Com financiamento da Lei Rouanet, na casa dos R$ 70 mil, o projeto inclui um documentário – assinado pelo neto do artista, o jornalista Túlio Viaro –, livro, exposição no Museu Oscar Niemeyer e na Itália, onde Guido nasceu. O fotógrafo Juliano Sandrini, um dos participantes, já registrou 800 obras de Viaro. A mostra e lançamento de produtos estão marcados para novembro, mas a grana está curta. O grupo ainda está em busca de parcerias, para que o livro possa ser concluído.

Em tempo: Teca Sandrini flagrou, dia desses, dois alunos da Belas Artes falando sobre Guido Viaro. A prosa era na base do "quem é esse Guido Viaro?". Talvez tenham faltado mais mostras sobre ele nos últimos anos. Resgate, já! Por falar nisso, uma das boas-novas é que o filme de Túlio Viaro sobre o avô registra a fala de dona Zulmira, moradora da sede da Embap, na Rua Emiliano Perneta, há 55 anos. A zeladora da escola conheceu todos os grandes nomes que por ali passaram. Ninguém que passou pela Belas passou em branco por dona Zulmira. É a tal da vida em segredo, agora revelada.

O Concurso de Desenho Novos Talentos da Gazetinha é um sucesso. Os 30 trabalhos selecionados para a segunda etapa contabilizam mais de 5 mil votos em apenas três dias. Para participar da escolha dos vencedores, acesse www.gazetadopovo. com.br/concurso. O tema do concurso é eleições e tem o Punkadinha, personagem de Benett, ilustrador da Gazeta do Povo, como protagonista. Os finalistas são crianças e adolescentes de até 16 anos.

Nesta eleição, a legislação eleitoral contribuiu para boa parte da limpeza de material político pendurado pela cidade. Mas os postes de energia elétrica não ficaram totalmente limpos. Hoje o curitibano encontra neles um produto de outra campanha: a do trânsito, capitaneada pela prefeitura. Banners e bandeirolas estão pela cidade inteira... pode?

Até dia 30 de setembro, o Serviço Social do Comércio de Ponta Grossa exibe a Mostra de Imagens dos Jornalistas Paranaenses. A exposição conta com 28 ilustrações, fotografias e páginas diagramadas, numa demonstração de que jornalismo impresso não se faz só com palavras. O material fica no hall de entrada do Sesc – à Rua Theodoro Rosas, 1.247 – e pode ser visitado das 9h às 18h. A mostra foi organizada pelo Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindijor/PR).

* "Liberdade é o direito de fazer algo que não prejudique a outrem."(Henri Lacordaire).

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