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Entrelinhas

Notas e curiosidades

Um sofisticado e quase particular balneário no litoral do Paraná tem mais do que belas casas à beira-mar. Duas placas informam, logo na entrada, que os proprietários mantém um código particular para identificar quem contribui mensalmente para o condomínio: faixas do meio-fio são pintadas de laranja. Dessa forma, vizinhos e visitantes podem ver quem garante a limpeza, a segurança, jardinagem e outros itens da administração comunitária, tornando pública e notória a inadimplência. Não seria mais elegante manter o código em sigilo, entre os próprios interessados?

Inspirados nos frades Capuchinhos de Curitiba, os padres da congregação em Ponta Grossa promovem na próxima sexta-feira, a primeira do ano, a benção dos carros. A cerimônia ocorre há quatro anos por lá, e há 37 anos na frente da Igreja das Mercês, na capital. O cuidado com os motoristas é uma antiga ação dos capuchinhos. Em 1952, Frei Nereu J. Bassi organizou a primeira festa de São Cristóvão e a bênção dos carros em Curitiba. Mesmo com a criação da paróquia do santo, em 1958, os capuchinhos mantêm a tradição até hoje.

A desculpa da falta de moeda para troco miúdo não justifica o arredondamento – em geral para mais – de alguns preços tabelados. Nos cartórios, o reconhecimento de firma custa R$ 2,28. Dia desses, uma contribuinte viu a maior parte das 99 pessoas à sua frente ficar sem o troco de dois centavos. Na hora de pagar, ofereceu R$ 2,30, pediu desconto para R$ 2,25, mas não teve sucesso. Valor fixado por lei, sem chance de ser reduzido no balcão, foi a justificativa da atendente...

A popularização dos cartões de débito ajudou a reduzir uma gafe comum nos primeiros dias do ano. Antes era mais fácil rasgar um cheque com a data errada, geralmente de janeiro do ano anterior.

As áreas externas do prédio da Biblioteca Pública do Paraná há muito viraram reduto de vândalos e desocupados. Eles se reúnem em grupos, geralmente à noite e nas tardes de sábado e domingo. Domingo à noite, quando um grupo de pessoas desembarcava na porta do hotel cinco estrelas em frente ao prédio para a festa de réveillon, meia dúzia de arruaceiros sacudia com força e aos gritos as velhas palmeiras lá existentes.

O ano novo começa com uma nova lenda urbana circulando na internet. O e-mail repassado insistentemente ontem contava sobre o depoimento de um pai, durante uma missa na Igreja do Carmo, em Curitiba, onde relatou uma suposta agressão que a filha de cinco anos teria sofrido dentro de um shopping da cidade. A menina teria desaparecido numa loja e encontrada horas depois, dopada, de cabelo raspado e vestida de homem, no banheiro do estabelecimento. Tanto o shopping como a igreja desmentiram o ocorrido.

"Ah, o tempo! Só ele é capaz de dar a dimensão exata de nossos sentimentos – mas sempre depois. Aliás, muito tempo depois." (Danuza Leão).

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