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Entrelinhas

Notas e curiosidades

Ah, o mar! Os brasileiros são fascinados pelo mar e pelo sol. Talvez seja isso que explique o valor dos investimentos brasileiros diretos em territórios do Caribe. A causa deve ser mesmo o clima paradisíaco desses paraísos fiscais. No Banco Central, os dados disponíveis por enquanto são os de 2005, e mostram que quase metade dos US$ 65 milhões investidos por empresas brasileiras foram para essa região. O destaque foi para as Ilhas Cayman (aquelas do dossiê, lembra?), com um estoque (ou seja, valor dos investimentos acumulados) de US$ 15,1 bilhões – mais de sete vezes o valor investido na Argentina. Bahamas, com US$ 7,4 bilhões e Ilhas Virgens Britânicas, com US$ 7,3 bilhões, também figuram com destaque na lista. Mas há outras distorções. A China, por exemplo, aparece com míseros US$ 76 milhões, pouco mais de 10% dos 704 milhões alocados em Gibraltar. Até a ilha de Niue, uma porção de terra com 260 quilômetros quadrados e 2.600 habitantes em meio ao Oceano Pacífico, aparece na lista com US$ 23 milhões.

O relatório é baseado em informações declaradas anualmente pelos próprios investidores e pelas instituições financeiras ao Banco Central. O próximo documento, com o fechamento do ano passado, só deve sair no segundo semestre.

Na semana passada, alguns analistas brasileiros queixaram-se de que o Fórum Econômico Mundial, que ocorre todo ano na cidade suíça de Davos, deu as costas para a América Latina. Interessante observação, dado o momento que o continente vive. A agenda do evento, é verdade, foi definida há um bom tempo, e privilegia o aquecimento global, tema que preocupa muito os países ricos, para quem o Fórum é construído. Já os latino-americanos, em vários momentos recentes deram as costas ao capitalismo internacional que se reúne na fria cidade suíça. Estatizou, nacionalizou. E agora quer afago e moranguinho com nata? Convenhamos...

A cidadezinha italiana de Viganella terá dias excepcionalmente claros este mês. Um espelho feito por lâminas de aço foi instalado no alto das montanhas que cercam a vila, que normalmente fica praticamente às escuras no inverno. Viganella fica na região do Piemonte, isolada entre os picos dos Alpes. A solução, algo imaginativa, é tida como a salvação para os habitantes, que têm visto a população cair ano a ano.

Os produtores de ostras cultivadas no litoral do Paraná estão sofrendo com um problema que não é deles. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os cultivos foram afetados pela maré vermelha, uma proliferação de algas provocada pelo despejo de lixo doméstico no mar e que resulta na liberação de toxinas prejudiciais à aos animais marinhos. Só que o litoral do Paraná não foi atingido. Mesmo assim, as vendas caíram.

Hoje é dia de debate. Gustavo Fruet, Aldo Rebêlo e Arlindo Chinaglia encontram-se em Brasília para um debate promovido pela TV Câmara. Será o segundo: na sexta-feira o jornal Folha de S. Paulo organizou uma primeira sabatina. Na ocasião, os brasileiros poderão apreciar as propostas dos candidatos. Resta saber se os 513 eleitores, membros da Câmara Federal, vão ligar a tevê nessa hora.

O Instituto dos Advogados do Paraná realiza no dia 14 de fevereiro um seminário com o tema "As novíssimas reformas do processo civil", com a participação dos associados Teresa Celina Arruda, Alvim Wambier e José Miguel Garcia Molina. Informações pelo telefone (41) 3224-3213.

Casais apaixonados, hoje é dia de lembrar de Shakespeare. Em 29 de janeiro de 1595 ocorreu a primeira encenação de Romeu e Julieta.

Também na seara literária, 29 de janeiro de 1845 é a data de publicação de O corvo, o tétrico poema de Edgard Allan Poe, no jornal americano New York Evening Mirror.

"Nunca mais." (Frase dita pelo corvo – que a tradução de Fernando Pessoa chama de "profeta, demônio ou ave preta" – na obra de Poe)

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