Nem os restaurantes estão livres de assaltos, mas não necessariamente de ladrões que querem levar dinheiro. Na sexta-feira, um homem, que aparentava ser morador de rua, entrou com um pote embaixo da camisa em um restaurante especializado em comida árabe, na Rua XV, no Centro. Rápido, ele foi até o buffet e não hesitou: encheu o pote de comida. Mais além, em uma esquina, dividiu seu prêmio com um colega, aparentemente sem levantar suspeitas dos funcionários. Bom para eles, ruim para quem foi comer depois no restaurante, já que o pote aparentava não estar dentro dos padrões de higiene aceitos.
Na mesma Rua XV, é comum ver gente andando de bicicleta, apesar das inúmeras placas que permitem apenas a circulação de ciclistas desmontados, isto é, empurrando a "magrela". Também na sexta, um grupo de jovens quase atropelou um casal de idosos que atravessava a rua, perto do Bondinho, como outras milhares de pessoas fazem todos os dias.
Não é só na região do Hospital São Lucas que a avenida João Gualberto é alvo de guardadores de carro que se embriagam. Na mesma via, desde o Mercadorama até as proximidades do Passeio Público, são cada vez mais comum rodinhas de flanelinhas que entre um achaque e outro dividem garrafas de cachaça.
A concorrência voraz do capitalismo chegou ao ramo da prostituição. De acordo com a Polícia de Ponta Grossa, garotos de programa revoltados com a diminuição no número de clientes, que teriam migrado para os serviços prestados por travestis, resolveram enfraquecer a concorrência. Os homens esperam os travestis saírem dos carros dos clientes e, a golpes de soco e pontapé, cobram o dinheiro do programa. A polícia tenta identificar dois michês que estariam comandando as agressões.
As ciclovias do parque mais querido pelos curitibanos estão em péssimo estado de conservação. Quem tem aproveitado os dias de sol para caminhar, andar de bicicleta ou de roller no parque Barigüi precisa ter o cuidado de estar constantemente olhando para o chão. Os buracos testam a habilidade e o equilíbrio de quem opta por patinar no parque. Quando chove então a água se acumula nos buracos dificultando ainda mais o exercício.
A Comunidade Terapêutica Dia (CTDia ), que trabalha para recuperar dependentes químicos, passa a atender também à noite. O objetivo é tratar o dependente sem retirá-lo de seu convívio familiar e profissional. O atendimento será feito de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h45. Informações: Rua Francisco Rocha, 1951 Champagnat Fone (41) 3336-1990 - Curitiba-PR ou no site www.ctdia.com.br
No momento em que se discute a poluição visual em Curitiba e regras para minimizá-la, a população curitibana poderia, por consciência própria, se solidarizar com quem anda sem sombrinha em dias de chuva. Aqueles que estão ao abrigo de seus guardas-chuvas bem que poderiam deixar as marquises para os sem abrigo. Você já teve de sair debaixo da marquise para deixar um companheiro transeunte de guarda-chuva passar? Responda para pautagpol@gazetadopovo.com.br e sua mensagem poderá ser publicada no site da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br).
* Alguns motoristas curitibanos se acostumaram tanto a parar no meio da rua para deixar ou pegar o caroneiro que ficam indignados ao receber uma buzina ou luz alta de quem vem atrás. Aliás, o motorista que "ousa" reclamar corre o risco de ser perseguido e levar um palavrão para casa.
* "Dinheiro é como água do mar: quanto mais você toma, maior é sua sede. O mesmo se aplica à fama". (Schopenhauer)