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Até parece piada, mas aconteceu no Parque Temático Beto Carrero e foi presenciado por dezenas de turistas. Em uma das atrações, ao estilo do velho Oeste, o trem , uma "Maria Fumaça" é atacado por uma quadrilha de bandidos mascarados em seus cavalos. Eles disparam vários tiros de festim e entram no vagão para anunciar o assalto. A cena teve um realismo impressionante ao ponto de uma curitibana tratar de entregar a sua bolsa. Apanhado de surpresa com o gesto, o bandido, meio sem jeito, apenas respondeu em voz alta: "dona, não precisa entregar". Foi o suficiente para todos no vagão darem boas risadas.

Um belo projeto do Ippuc ainda corre em segredo. Ou "quase". O órgão responsável pelo planejamento urbano de Curitiba preparou um levantamento inédito sobre as vilas de Curitiba. Chegou ao estrondoso número de 4.800 denominações, muitas delas desaparecidas no mapa da cidade, mas vivíssimas no imaginário dos moradores. A idéia da prefeitura é reabilitar muitos desses lugares, mesmo que estejam, hoje, sob a jurisdição de bairros maiores.

Faça o teste – com certeza você vai lembrar de alguma vila esquecida. Por exemplo – que fim levou a simpática Vila Leão, área operária da empresa Leão Júnior? Virou em parte Portão, em parte Novo Mundo, mas não há viva alma no pedaço que não encha o peito para dizer que mora na Vila Leão.

Depois do estrondo inicial da tarifa domingueira a R$ 1, pouco se fala das mudanças que o benefício trouxe para o Centro. Mas merece uma espiada o que acontece na Praça Rui Barbosa. Nas jovens tardes de domingo, tradicionalmente preguiçosas e silenciosas, o comércio local aproveita o fluxo de gente e abre suas portas, tirando a região daquela pasmaceira de dar medo. O mesmo vale para a outrora sinistra região da Riachuelo. Pensando bem, seria muito bom se a tarifa de R$ 1 valesse já no sábado à tarde.

Vamos fazer jus ao Juvevê e ao Alto da Glória. Além de flanelinhas bêbados na João Gualberto e imediações, há algo bem típico de bairro que dá um ar suburbano e até romântico à região: são os vendedores ambulantes de abacaxi, sonho e milho que garantem um lanchinho especial nos finais de tarde.

Essa nota já saiu na Entrelinhas, mas como a questão persiste, o jornalista insiste: Nos fins de semana, o Bosque João Paulo II, no Centro Cívico, tem sido cenário para duas realidades bem distintas. Dentro do parque, muitas famílias aproveitam o clima agradável do verão para se reunir, passear e ler, enquanto as crianças brincam no parquinho. A poucos metros, no lado de fora, próximo à Rua Deputado Mário de Barros, o espaço é tomado por adolescentes, muitos deles consumindo bebidas alcoólicas ou fumando maconha.

A divulgação de vídeos pelo Youtube mantém viva na internet a indignação da população contra o roubo de toca CDs de veículos estacionados na região do Largo da Ordem. O humorista Diogo Portugal contribui para isso. Ele aparece como repórter e relata o drama que ganhou repercussão nacional. No final, nem cinegrafista nem repórter se contêm. Entram no carro arrombado e levam o que sobrou.

Para alertar sobre a exigüidade do tempo da liquidação do Shopping Mueller, que termina amanhã, a agência Headds colocou uma ampulheta em plena Praça Espanha. O interessante é que a quantidade de areia e o tempo de queda dura o período exato da liquidação (8 a 11).

* "Aprender a viver exige uma vida inteira e, o que te pode surpreender ainda mais, é necessária uma vida inteira para aprender a morrer."(Sêneca)

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