Tem gente por aí dando um golpe bastante cruel. Eles ligam para mulheres que perderam o marido recentemente e dizem que há uma ordem judicial para pagar ao falecido uma considerável soma em dinheiro. Para receber, no entanto, a pessoa precisa fazer um depósito em uma conta indicada pelo interlocutor para "cobrir custas", dizia o homem. Uma senhora de Curitiba recebeu uma ligação desse gênero dias atrás. O telefonema veio de um número em Fortaleza e pedia um depósito de mais de R$ 1.200 em uma agência do Banco do Brasil.
Com o título "Alerta aos motoristas", circula pela internet uma mensagem que incita os condutores que se envolverem em acidente com motoqueiro a sempre fazer o boletim de ocorrência. Diz a mensagem apócrifa que muitas vezes o motociclista diz que está tudo bem e que não precisa de ajuda e que nem sequer é necessário registrar a ocorrência. Em seguida, dá queixa do acidente e vai à Justiça cobrar danos ao veículo, custos de atendimento hospitalar e tempo parado. Deixando de lado o terrorismo implícito na mensagem, não custa lembrar que o registro de uma ocorrência no trânsito sempre é desejável permite que a pessoa deixe claro a sua visão de como ocorreu o acidente e previne problemas posteriores. Além de ser um direito do cidadão.
"Relaxa e compra". Essa é a sugestão que um ator "fantasiado" de Marta Suplicy dá aos brasileiros que sofrem com o caos aéreo. Exagerando nos trejeitos da ministra do Turismo, bem ao estilo Casseta & Planeta, o comercial da Peugeot exibido há alguns dias no horário nobre insinua que, se está complicado viajar de avião, o melhor é aproveitar as ofertas promocionais e comprar um carro da montadora. Pelo jeito, a coleção de piadas e trocadilhos em torno da infeliz declaração de Marta ainda está longe de se esgotar.
Na última quarta-feira a meteorologia previu a possibilidade de nevar em General Carneiro, cidade com 15 mil habitantes no Sul do Paraná. Não aconteceu. Mas se a neve realmente chegasse, certamente pegaria a população desprevenida ou pelo menos o setor turístico. Há apenas três pequenos hotéis na cidade, que não comportariam nem sequer o desembarque de um ônibus lotado. Além disso, no "maior" deles só há um cobertor disponível por hóspede. Pouco para dias tão gelados.
A Câmara Americana de Comércio de Curitiba promove na próxima quinta-feira a quinta edição de sua Networking Night, um evento cuja principal atração é a troca de cartões de visita com possíveis clientes, fornecedores, empregadores, funcionários. O evento, gratuito para aqueles que se cadastrarem no endereço www.amcham.com.br/eventos, será o Estação Convention Center e começa às 16 horas (ou seja, está mais para um "networking afternoon"...).
Não é só por terras brasileiras que uma operação policial denominada "Operação Furacão" anda causando furor. Em Portugal uma investigação com esse apelido foi deflagrada em dezembro de 2005 e continua a dar frutos. Lá, a operação teve como objeto a sonegação de impostos, e ainda nesta semana o Ministério Público empreendeu buscas em laboratórios farmacêuticos para embasar novas acusações. O engraçado é que, no Brasil, o nome original da iniciativa era Operação Hurricane (furacão em inglês), e este só foi aportuguesado porque muitos jornais acharam o estrangeirismo desnecessário. Em todo caso, a manchete do lisboeta Diário de Notícias podia muito bem ter saído em qualquer jornal brasileiro: "Operação Furacão envolve farmacêutica".
A descoberta da História: em 15 de julho de 1799 o militar francês Pierre-François Bouchard encontrou a Pedra de Rosetta, um antigo monumento que continha o mesmo texto um decreto de Ptolomeu V escrito em grego e em duas formas de escrita egípcia, a hierogrífica e a demótica. A pedra serviu de chave para que se decifrasse a escrita egípcia, que até então era considerada impossível de entender.
*** Se, por curiosidade, o leitor quiser saber como se escreveria seu nome em hieróglifos, há um site que mostra. Entre em hieroglyphs.net e escolha a opção Name. O site é em inglês.
*** "Os talões de cheques serão para os futuros historiadores e antropólogos o que os pergaminhos do Mar Morto e os hieróglifos são para nós." (Brent Staples, jornalista americano nascido em 1951.)