Foi preciso uma decisão da 3.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, para determinar que o colarinho do chope é sim considerado parte integrante do produto. A sentença atendeu a pedido de um restaurante de Blumenau (SC), que foi multado pelo Inmetro por cobrar pela espuma. Para o fiscal, apenas o líquido poderia ser cobrado. A empresa recorreu em 1.º grau mas a sentença foi mantida. No TRF-4, a desembargadora Maria Lúcia Luz Leiria entendeu que "há um desvio na interpretação efetuada pelo fiscal do Inmetro"...
Sábia decisão
A magistrada considerou que o chope sem colarinho não é chope, e que "o colarinho integra a própria bebida" e é o produto na forma de espuma, em função do processo de pressão a que é submetido. Cervejeiros de todo o mundo sabem que a juíza tem razão. A espuma é uma proteção necessária para evitar o contato da bebida diretamente com o ar, o que altwera suas características físico-químicas, modificando inclusive o sabor.
"Duas prendas"
Assunto de todas as rodas nos meios tradicionalistas gauchescos é o artigo de Ademir Canabarro, de Navegantes (SC), alertando sobre o "avanço assustador do homossexualismo", inclusive nos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs). Publicado no último dia no site www.coxixogaucho.com.br, o texto bate de frente com as ONGs que defendem os direitos dos homossexuais. O autor, um comerciante gaúcho radicado em Santa Catarina, critica peões que dançam nos CTGs como se "disputando com a prenda doçura e meiguice", a tal ponto que parecem "duas prendas dançando".
Do rap ao erudito
Andrew Vactor, um americano que costumava ouvir rap com o som do carro alto demais e com as janelas abertas recebeu uma condenação no mínimo curiosa. Uma juíza do condado de Champaign, em Ohio, multou o acusado em US$ 150, mas ofereceu a possibilidade de reduzir o valor para US$ 35 se ele aceitasse ouvir música clássica por 20 horas. Peças de Bach, Beethoven e Chopin substituiriam o rap, para que Andrew se sentisse como as outras pessoas a quem obrigava a ouvir rap. O homem preferiu pagar a multa, mas não pela música em si. É que ele tinha treino de basquete no time da universidade.
Cotolengo
O atendimento de médicos e terapeutas do Hospital São Vicente aos 234 moradores do Pequeno Cotolengo permitiu que entidade, que atende pessoas com deficiências múltiplas e paralisia cerebral, economizasse R$ 1,935 milhão nos nove primeiros meses deste ano. Foram consultas, terapia ocupacional e internações hospitalares. A coordenadora técnica do Pequeno Cotolengo, Marly Tokarski, afirma que todos os moradores exigem cuidados especiais durante as vinte e quatro horas do dia e têm alto custo de atendimento. Os profissionais do São Vicente realizam uma média mensal de quatorze mil consultas e sete mil sessões de terapia ocupacional.
Reis da aviação
Quatro equipes do Paraná participam, a partir de hoje e até domingo, em São José dos Campos (SP), da X Competição SAE Brasil AeroDesign, envolvendo quase 800 universitários de cursos de engenharia. Estudantes de 57 instituições de ensino do Brasil, México e Venezuela, submeter seus aviões rádio-controlados (75 ao todo) a avaliações de concepção e desempenho feitas por engenheiros da indústria aeronáutica. As duas melhores equipes da Classe Regular e a primeira da Classe Aberta ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2009, nos EUA, onde as equipes brasileiras são tricampeãs na Classe Regular e Classe Aberta.
* * * * * *
Hoje (16), às 19 horas, tomam posse as diretorias regional e nacional da Liga Cultural Árabe Brasileira (Licab).no Buffet Ilha do Mel (Rua Emílio de Meneses, 697, São Francisco, Curitiba). Os diretores que deixam os cargos assumem o comando da Golfobras, a câmara de comércio criada pela Licab em março de 2007, para orientar o comércio exterior em exportação e importação, e que se tornou a menina dos olhos da instituição.
*** Amanhã (17), Hospital Pequeno Príncipe comemora 20 anos da oferta de ações educacionais para as crianças em tratamento, com a abertura da mostra "20 Anos Aprendendo Juntos". As obras foram feitas pelas crianças e adolescentes atendidos no hospital. "A felicidade é como um gato. Se você tentar atraí-lo ou chamá-lo, ele irá evitá-lo. Ele não virá. Mas se você não prestar atenção nele e continuar seus afazeres, você o encontrará se esfregando nas suas pernas e pulando no seu colo. (William Bennett)