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Entrelinhas

O grande grupo

Faltavam poucos minutos para as 16 horas de ontem e os poucos ambulantes que ainda estavam na Praça Carlos Gomes se apressavam em guardar tudo. A razão dessa pressa apareceu em seguida: mais de 200 jovens, daquele segmento que é barrado em shoppings devido às roupas que veste (estilo hip-hop), passou gritando palavras de ordem. Mas foi só isso. Um ambulante, que já foi vítima de um arrastão praticado por um grupo semelhante, respirou aliviado. Uma viatura da Guarda Municipal, com dois homens a bordo, monitorava os jovens.

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Se eu fosse...

Mecânico "meia-boca", pedreiro de "meia-colher", cobrador de ônibus lá no interior... Até na roça eu já trabalhei. Mas estou estudando e um dia quero ser alguém na vida. Se eu fosse um médico? Eu teria meu consultório, mas deixaria pelo menos um dia da semana para atender as famílias pobres. E até poderia ir na casa das pessoas, como deveria fazer o Programa de Saúde da Família (PSF).

Ariovaldo Ortiz de Campos, 38 anos, morando de favor nas margens do Rio Atuba.

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Não deu tempo

Curitibano que ama sua cidade está decepcionado com o transporte público. Conta que, no último dia 28 teve de ir a agência bancária no bairro Portão, e resolveu ir de "Ligeirinho". Ele diz que entrou no tubo do Guadalupe às 15 horas e só chegou à agência às 16 horas em ponto, debaixo de muita chuva. Para piorar, o segurança não o deixou entrar. "No quesito respeito, a prefeitura de São José dos Pinhais está de parabéns, pois a frequência dos ônibus é maior e a tarifa mais barata", diz o cidadão.

Fim da picada

Moradores de sobrados ou casas mais "apresentadas" nas áreas de periferia precisam tomar cuidado. Segundo uma dona de casa do Campo Comprido, já é a terceira vez que aparece uma mulher no portão de sua casa pedindo pelo amor de Deus para buscar o filhinho que está em casa ardendo em febre, para levar até o Pequeno Príncipe (hospital). Consta que um morador de bom coração resolveu ajudar a pobre mãe e, ao chegar na favela, ficou sem carteira, sem jaqueta e sem carro.

Receita de solidariedade

A campanha Vamos fazer uma Vaquinha, para a construção do novo Lar Escola Dr. Leocádio José Correia, encontrou uma maneira diferente e saborosa de arrecadar fundos para a campanha. Um livro de receitas onde a renda será integralmente revertida para a campanha. Para editar o livro a comissão organizadora está recebendo sugestões de receitas, e todos que tiverem interesse, podem participar. Basta enviar a receita, o modo de preparo e nome completo para o e-mail: novolarescola@hotmail.com. As receitas também podem ser enviadas através do site www.vaquinha.org.br, no link "fale conosco".

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Ratos respeitáveis

Moradores das vizinhanças de um depósito de materiais recicláveis no Boa Vista não sabem mais o que fazer com as ratazanas que se proliferam no local. E não são ratos pequenos, não. "Outro dia um deles saiu ‘no braço’ com o meu gato", exagera um dos moradores, que já tentou de tudo para eliminar a praga. Exagero ou não, o certo é que os roedores são realmente de assustar. Alguns chegam a pesar mais de um quilo.

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"Meia-idade é quando se para de criticar os mais velhos e se começa a criticar os mais novos."

Laurence Peter, educador do Canadá.

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