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Entrelinhas

Parece real

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Os fabricantes de manequins para lojas têm melhorado a expressão de seus produtos. Surgiram aquelas figuras de look moderno, de acordo com a roupa que vendem (como nas lojas de roupas para esqueitistas), e vejam só essa que parece estar à espreita numa loja do centro de Curitiba. Vista de longe, parece uma garota produzida que se prepara para sair à calçada. De batom na boca e tudo! Esse aspecto real certamente atrai a atenção dos consumidores.

Conversa afiada

Saúde na Brinquedoteca

Desde o dia 20 de outubro, a Brinquedoteca do Hospital de Clínicas está de cara nova. O espaço, criado em 2005, recebe até 70 crianças por dia, à espera de consulta. Com a pintura nova, ampliação e a presença de voluntários – promovida pelo grupo Amigos do HC – a sala tem garantido para os pequenos ver o hospital como um lugar de experiências positivas. Com a palavra, Sirlei Kleina, 46, coordenadora do Serviço de Voluntários e do Comitê de Humanização do HC.

Por que uma brinquedoteca no hospital?

Porque temos um problema – o tempo de espera pelas consultas, o que estamos tentando diminuir. São quase 300 crianças por mês e criança, sabe como é, é impaciente. Foi quando tivemos a ideia de uma sala para brincar. Mas as instalações eram acanhadas. Aos poucos fomos melhorando. Na medida do possível, tem sempre por lá um voluntário para promover brincadeiras. A gurizada adora. Tem quem fique triste quando chega a hora da consulta.

Vocês precisam de doações?

Sim. Não nos apegamos ao acervo, de modo que ele vai desaparecendo. Mas não pode ser brinquedo de descarte ou com peças pequenas e difíceis de limpar. O ideal é o brinquedo de plástico, em blocos e que tenha teor educativo. Temos também bons livros e vamos conseguir canais de tevê a cabo.

Muda a cara do hospital?

Muda. O Setor Pediátrico passa a ser o que é – um lugar onde há a alegria das crianças.

Fora de uso

Muitas palavras caem em desuso com o tempo, mas há algumas que vão além. Isto é, cai a própria palavra e deixa de existir também o produto a que ela se referia. Caso de "capilé". Alguém ainda pede um capilé na lanchonete? Para quem não lembra, é aquele refresco feito com xarope de groselha, muito bom por sinal. E capilé também significa gorjeta, mas principalmente aquele dinheirinho que as pessoas que ganhavam no bicho davam para o apontador.

Asfalto cedendo

O caminho dos ônibus que vêm da região da Barreirinha ao Centro foi alterado, mas parece que a Urbs não pensou em tudo. O asfalto da "curva" (na verdade uma esquina) no fim da Vereador Washing­ton Mansur, onde os ônibus viram na Benjamin Zilli (no Ahú), não suportou a carga. Outro dia, máquinas e operários faziam uma ope­ração tapa-buracos no local, mas todos sabem que onde há manobra de ônibus pesados o asfalto precisa ser reforçado. Não é o caso ali.

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"O coração, muitas vezes, não permite que enxerguemos além dos limites daquilo que ele sente."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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