Comerciantes e moradores da Avenida João Gualberto, no bairro Alto da Glória, em Curitiba, convivem há cerca de quatro meses com um buraco no meio da calçada com mais ou menos 60 centímetros de profundidade (foto). Em meados de agosto, a tampa de um alçapão que dá acesso a cabos telefônicos amanheceu quebrada. Comerciantes entraram, então, em contato com a Central de Atendimento e Informações da prefeitura de Curitiba, pelo telefone 156. Após três meses, eles receberam a visita de funcionários municipais, que apenas isolaram a área, de forma precária, e informaram que a manutenção do alçapão seria responsabilidade da operadora Oi. "Acreditando que o problema já estivesse encaminhado na direção de uma resolução, aguardei alguns dias, até que em 5 de dezembro, ao chegar ao trabalho, percebi que o frágil isolamento havia sido removido", afirma uma lojista.
Perigo à vista 2
A lojista conta que imediatamente ligou para a Oi, quando foi informada de que não havia nenhum registro de queixa quanto ao alçapão e de que logo receberia um telefonema que nunca aconteceu. "Novamente entrei em contato com a Oi e novamente contei toda a história. Fui informada de que no dia 12 de dezembro um perito avaliaria a situação." Ninguém apareceu. Após ser procurada pela coluna, na última sexta-feira, a Oi informou que a tampa foi trocada. Segundo a telefônica, "a companhia adota medidas preventivas que visam a dificultar o furto e vandalismo de seus equipamentos telefônicos". A empresa acrescentou que mantém em funcionamento um canal para denúncias: 0800 282 5531. A ligação é gratuita.
Veículos compartilhados
Na última quinta-feira a coluna mostrou que na cidade de Vancouver, no Canadá, vários condomínios residenciais contam com carros para serem compartilhados pelos moradores. O leitor Jonathan nos mandou um e-mail para dizer que em Curitiba há um empreendimento que também compartilha veículos, não carros, mas bicicletas elétricas. O condomínio chama-se Igloo (leia-se "iglú", como a casa dos esquimós) e fica na Avenida República Argentina. No site do empreendimento, a informação é que o condomínio também oferece "vagas verdes", destinadas a carros elétricos. Será que a medida encarece demais o condomínio?
Lambrenó
Em dezembro de 2010, o engenheiro Márcio Nassif Maluf, de 53 anos, realizou um antigo desejo: vestir-se de Papai Noel e distribuir balas para a criançada na época do Natal. Com o tempo ele foi dando um "upgrade" na iniciativa. No ano passado, reformou uma velha lambreta, que apelidou de "Lambrenó", e passou a percorrer as ruas de Curitiba motorizado, com sirene e alarme. A coluna ficou sabendo dessa história pelo Jornal do Batel, publicação mensal dirigida aos moradores do bairro. Segundo o jornal, neste ano Márcio instalou uma caixa de som na lambreta e saiu pela cidade com músicas natalinas, visitando praças, colégios e espaços públicos. O engenheiro conta que um dia foi seguido por um motorista, que ao ultrapassá-lo deu sinal para que parasse. Queria tirar fotos para levar para a filha. "O objetivo é ver o sorriso no rosto das pessoas, que hoje em dia é muito escasso", diz.
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