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 | Colaboração de Álvaro Antunes
| Foto: Colaboração de Álvaro Antunes

Colocada assim, no meio de um gramado, essa lixeira-padrão do mobiliário urbano de Curitiba mais parece uma placa onde se lê "Pise na grama!". Sim, porque para colocar alguma coisa dentro dela só pisando na grama! Por que não afastar a lixeira até a borda do gramado, num dos lados do canteiro? Assim o acesso ficaria facilitado e ninguém precisaria descumprir uma das leis mais antigas das cidades: "Não pise na grama!"

Remédio vencido

A rede de farmácias Droga Raia prestou um serviço ao ambiente e à saúde coletiva: instalou em suas lojas uma lixeira gigante com três compartimentos para o descarte de remédio vencido: comprimidos, líquidos e embalagens. Seria bom se todo mundo deixasse de jogar medicamentos no lixo ou pela privada e depositasse no lugar certo. A prefeitura também coleta o lixo tóxico em caminhões especiais, que ficam estacionados próximo aos terminais de ônibus, conforme calendário disponível em http://coletalixo.curitiba.pr.gov.br/lixotoxico.aspx.

Preferência relativa

Nesses dias de sol quente percebe-se que os bancos preferenciais dos ônibus nem sempre são tão preferenciais assim. Nos horários intermediários, quando os veículos circulam quase vazios, os idosos embarcam e até se encaminham para um daqueles bancos coloridos. Mas, ao perceber que o sol bate daquele lado, imediatamente optam por outro assento, no lado da sombra. E têm todo o direito de fazer essa opção.

Hotéis lotados de novo

Cerca de 4 mil produtores e trabalhadores rurais de todo o Paraná que participaram, ao longo do ano, do Programa Empreendedor Rural (PER) e de outros cursos oferecidos pelo Senar-PR participam a partir desta segunda-feira de um encontro em Curitiba. Boa notícia para os hotéis, que acabam de "liberar" os advogados que participaram de conferência nacional. Em nove anos do programa, 17 mil produtores já participaram e aplicam os conhecimentos obtidos em suas propriedades.

Conversa afiada

Um abraço, novo olhar urbano

Quem cruzar o túnel que dá acesso aos ônibus no Terminal do Capão Raso, a partir da segunda quinzena de dezembro, irá se surpreender. O projeto Travessias Subterrâneas, organizado por Paulo Cesar Oliveira, 41 anos, e mais dois amigos prevê a implantação de quatro painéis móveis munidos de sensores eletrônicos. O usuário poderá estimular os cinco sentidos: tato, paladar, olfato, audição e visão, a um simples toque nas paredes falsas. O projeto é financiado pela Lei de Incentivo à Cultura pela Fundação Cultural de Curitiba. Oliveira é formado em Artes Plásticas na Faculdade de Artes Plásticas do Paraná (FAP) e até dois anos trabalhava como professor.

Qual é o objetivo deste trabalho?

É mexer com o cotidiano das pessoas. No dia a dia, as pessoas ficam condicionadas e não prestam a atenção ao universo à sua volta.

É inovador?

O feitio é novo porque trabalhamos com dimensões; entramos no campo do objeto e interferimos na vida das pessoas de forma mais tridimensional.

Qual seu próximo sonho?

Quero elaborar um projeto de revitalização em um prédio abandonado ao lado da academia ao ar livre, no bairro onde moro, no Oswaldo Cruz, na Cidade Industrial.

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"Nunca andemos a sós! Façamos com que nossa consciência sempre esteja conosco."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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