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Quem passa pela Praça Santos Andrade já deve ter visto o cachorrinho Polaco, vira-lata mestiço de pit bull, passeando por ali. Amável, ele era o companheiro de "Bocão", ou Antônio Ribeiro Cordeiro, um carrinheiro que havia escolhido as imediações do Teatro Guaíra para viver. Polaco estava com o dono quando, na madrugada de 24 de janeiro, Bocão foi agredido a pedradas e encontrado inconsciente pelos funcionários do teatro. Passou mais de duas semanas internado, mas morreu na madrugada de ontem, por complicações decorrentes da violência. O leitor Vagner da Cruz conta que Bocão era conhecido por moradores e comerciantes da região há mais de 15 anos, o que levou a uma mobilização para que, na falta da família, o velório dele fosse organizado pela própria comunidade. Segundo o delegado da Delegacia de Homicídios, a polícia ainda não teve acesso às imagens das câmeras da região e a vinda de familiares de Bocão está sendo esperada para que sejam ouvidos. Não há testemunhas, apenas Polaco, ainda na praça.

Surpresa desagradável

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Quem caminhou na manhã de terça-feira pela Avenida Visconde de Guarapuava, na calçada em frente a um grande shopping, espantou-se com a quantidade de baratas mortas espalhadas pelo piso. Pequenos e grandes, os insetos mortos apareceram logo no início da manhã, talvez como resultado de uma dedetização feita por ali. As baratas são seres noturnos, que não saem de dia. Quando você vê uma delas circulando à luz do dia, é sinal de que há uma infestação no local. Aliás, no verão as baratas são mais notadas porque gostam de calor e umidade.

Cadê a vassoura?

Enquanto sete municípios paranaenses enfrentam racionamento de água – decorrente da falta de chuvas e do aumento do consumo em, pelo menos, 10% – há quem não faça questão de economizar. Na noite da última segunda-feira, um funcionário da Rodoviária de Londrina passou longos minutos "limpando" a pista dos ônibus usando apenas uma mangueira. A 35 quilômetros dali, o município de Arapongas deve ser um dos próximos a entrar na lista do racionamento. Uma das orientações de sempre da Sanepar é usar vassouras e baldes na hora de limpar calçadas e vias, o que, percebe-se por aí, não é um costume muito comum nem mesmo em Curitiba.

Fotografando os parques

Fotógrafos profissionais comentaram ontem nas redes sociais o relato de um deles, que dizia ter sido barrado enquanto, sozinho, fotografava o Bosque do Papa. Ele foi informado de que era proibido tirar fotos profissionais por ali. De acordo com o Departamento de Parques e Praças da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), não existe proibição de fotografar, de maneira profissional ou amadora, qualquer parque ou bosque de Curitiba. No entanto,no caso do Bosque do Papa, que é um espaço menor, é necessário agendar o dia e horário para realizar produções fotográficas. Segundo a SMMA, isso tornou-se necessário porque os turistas ficavam incomodados com as produções, que às vezes chegavam a dez por dia, restringindo a passagem dos visitantes e até transformando os banheiros em camarins. O agendamento de produções como campanhas publicitárias ou books deve ser feito pelo e-mail smcs@smcs.curitiba.pr.gov.br. Já as fotos independentes estão liberadas para todos.

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Colaboraram: Marleth Silva e Bruna Komarchesqui

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