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 | Cláudio Feldens
| Foto: Cláudio Feldens
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Conversa afiada

De volta ao campo

A história de Jaqueline, 34 anos, e Paulo Garbuio, 40 anos, é mais do que de amor. Ela, formada em Letras, veio do interior do Paraná, de um sítio de Pitanga; ele, administrador hospitalar, nasceu na cidade de pedra e era homem de "shopping center", conforme a esposa. No entanto, o encontro em Curitiba resultou em um acordo pré-nupcial: comprar uma chácara e Jaqueline poder voltar ao campo, como sempre quis. E deu certo. O casal, desde 2008, mora em Campo Magro. Lá nasceram os dois filhos, milhares de árvores e dezenas de animais. E, nos últimos anos, a família Garbuio conseguiu aliar o prazer de morar no campo com a geração de renda. Atualmente, são donos de uma chácara de lazer. E vivem muito bem, obrigado.

O que significa voltar a morar no campo?

Significa tudo. Deixei a sala de aula pelos cursos de aperfeiçoamento em culinária rural e paisagismo – que chegam a mais de 15 – e uma vida muito mais saudável. Largamos os empregos e nos dedicamos exclusivamente à terra. Plantamos duas mil árvores; produzimos queijo, pães e geleias consumidas e vendidas para os clientes. Realizamos o nosso sonho e ajudamos as famílias que trabalham conosco a também ter uma qualidade de vida melhor.

Serviço:www.chacarasantana.com

Os moradores de bairros por onde passa o trem que vai para Rio Branco do Sul gostariam de saber quando será feito o tão falado Contorno Ferroviário de Curitiba. Já ouviram dizer que há problemas ambientais, mas pensam que, se houvesse interesse político em resolver o problema, essas liberações ambientais já teriam saído. Por enquanto, a sina desses curitibanos é conviver com o barulho, com a barreira que é o trilho e com o risco de acidentes.

Bebendo escondido

Morador de rua que "descansava" na rampa de acesso ao Santuário de Nossa Senhora do Guadalupe, no Centro de Curitiba, puxava sua garrafa plástica com cachaça meio que disfarçando o ato, ou seja, bebia meio de lado. A razão provavelmente era a presença de uma viatura da PM ao pé da rampa. Mas não havia motivo de preocupação, porque os policiais estavam olhando para o outro lado.

Ainda a saúde

Leitora ficou das 16 às 22 horas na Unidade de Saúde do Campo Comprido, acompanhada da mãe, na última terça-feira. A demora no atendimento nem chamou a atenção, já que isso é corriqueiro. O problema é que, depois das 20 horas, os funcionários fecharam as portas do banheiros do posto – que é 24 horas e, nesse dia em particular, estava lotado. Aí fez fila para o único banheiro que ficou aberto. Além disso, ela precisava de água para a mãe tomar remédio e não havia filtro nenhum por lá.

Sai da frente!

Motorista de um Ligeirinho que subia ontem a Marechal Floriano teve de dar vários sinais de luz para um motorista que, na sua frente, estava "desligado", pelo simples motivo de usar fones de ouvido, e não arrancava quando o sinal abriu. Os motoristas estão cansados de saber que não podem usar fone de ouvido e dirigir. É como usar celular. Depois acontece um acidente e esse motorista vai procurar outras explicações.

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"O humilde pede desculpas; o arrogante se desculpa."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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