Com tanta oferta de novas mídias por aí, supunha-se que o radinho de pilha estivesse praticamente em desuso fora dos estádios de futebol. Pois ontem à tarde esse homem esperava, de rádio ao ouvido, o início do Atletiba decisivo. Na verdade ele queria ouvir o jogo do Paraná, mas não estava conseguindo sintonizar uma emissora que transmitisse o confronto. Segundo o cidadão, ele prefere a tranquilidade da praça ao barulho de um bar onde esteja passando o jogo pela tevê.
Um mal necessário?
140 novos radares estarão funcionando em Curitiba até o fim de junho, e desta vez com novidades. Alguns deles são polivalentes, flagrando não apenas excesso de velocidade mas também avanço de sinal de vermelho e parada na faixa de pedestres. Há quem diga que os radares integram uma "indústria da multa", mas especialistas afirmam que eles contribuem para aumentar a segurança no trânsito.
Deixa dormir
Um cidadão, provavelmente meio "tomado", dormia num banco da Praça Carlos Gomes ontem à tarde. E o local onde estava já havia sido invadido pelo sol (afinal, ficaram tão poucas árvores na praça). Mas isso era problema dele, já que não existe mais o crime de vadiagem. Pois aquele grupo de jovens que usa roupas tipo esqueitista e que passa todos os domingos pela praça resolveu incomodar o pobre. Todos os que passavam tratavam de cutucá-lo, mandando-o levantar.
Maternidade amplia
A Maternidade Santa Brígida, um dos hospitais mais tradicionais de sua especialidade na capital, comemora o 37.º aniversário com a inauguração de mais uma ala. Além de 18 leitos, o hospital também amplia a unidade de UTI neonatal para suprir a crescente demanda. Mensalmente, a maternidade, com sede no Água Verde, registra mais de 700 internações e 450 nascimentos.
Não são bem os cães
A leitora Cristina Imazu não concorda com a opinião dos leitores que reclamam da presença de cães vadios na Praça Ouvidor Pardinho. Segundo ela, a chance de um desses animais atacar uma criança ou uma pessoa idosa é de uma em um milhão, e é mais fácil acontecer o contrário. Sobre a proposta de retirada dos animais, também sugerida por leitores usuários da praça, ela gostaria de saber para onde serão levados. E completa: muito mais perigosas que os animais são os jovens drogados, os pedintes e os vândalos esses sim, capazes de atacar pessoas para roubar.
Autoritarismo
Leitor que poderia requerer o cartão do idoso, mas não o faz por ser "figadalmente contra a submissão aos ditames burocratas", considera autoritária a ação de agentes da Diretran que multam em estacionamentos de supermercados e shoppings. Segundo ele, a resolução do Contran diz claramente que a disposição se aplica a "vias", o que não é o caso. Um eventual "acordo" entre o órgão público e empresas privadas não teria base legal. Segundo o leitor, daqui a pouco vão entrar na sua garagem e multá-lo.
Telefone danificado
Telefone público na Floriano Peixoto, 7.860, no Carmo (fica na esquina oposta ao Posto Copa 70) está quebrado há mais ou menos um mês, "fora o estado lastimável", segundo um morador. "Tentei solicitar o conserto, mas acabei desistindo. Liguei para o 10314 e solicitaram o número do telefone, só que está ilegível. Me aconselharam a ligar para o 102, mas como sou usuário da GVT, não puderam localizar o telefone e informar o número correto.
"Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa para atirá-lo em alguém; é você que se queima."
Gautama Buda, o criador do budismo.