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Vinte guardas municipais desceram um paredão de 45 metros, ao lado da cachoeira do Parque Tanguá, de rapel. A ação faz parte de um curso prático de atendimentos em incidentes e já é parte dos treinamentos previstos para a Copa 2014. Nesta etapa, 150 guardas municipais participaram do curso e receberam noções sobre incêndios florestais, socorros de urgência, como identificar artefatos explosivos, salvamentos aquáticos, operações com embarcações e rapel.

Conversa afiada

O Alex e o Toninho

Antônio de Souza, 53 anos, o Toninho, é o dono. Alexandre Léo, 38, o Alex, o funcionário. Mesmo assim, a Banca Bom Jesus – na Bom Jesus com a Augusto Stresser, no Juvevê –, para boa parte de Curitiba é a "Banca do Alex". O lugar ganhou fama por vender revistas importadas para todos os gostos e idades. Somando tudo, a conta chega a 3 mil títulos – boa parte na ponta da língua do Alex.

Quais são as importadas mais procuradas?

Alex: Vogue, Elle, a americana Archicteture Days... Vem gente da cidade inteira atrás dos lançamentos. O segredo é saber o que tem dentro. O que vale para outros produtos. Dia desses alguém me perguntou sobre cachimbos. Eu não sabia responder. Vou ter de aprender.

Muito freguês conhecido...

Alex: Vários. A banca abriu em 1978 e passou para o Toninho em 1982. Ele já era conhecido no setor de distribuição de revistas e jornais. Por isso, temos jornalistas na freguesia, como o Mussa [José Assis], o Abonico Smith e o Carlyle [Ávila]. Revista é bom, mas não pode faltar jornal. O jornal é que dá seriedade a uma loja desse tipo.

Qual o segredo da banca?

Toninho: Ser amigo do cliente. Nosso público tem dinheiro, pode fazer assinatura, comprar pela internet. Precisa de um motivo para comprar na rua. A gente desafia as estatísticas e mostra que um uma boa conversa faz as pessoas saírem de casa.

O que afasta as pessoas?

Toninho: A ditadura do horário, a falta de lugar para estacionar. O dono da banca tem de se virar para atrair o leitor.

Cuidado com o ouvido

Fones de ouvidos estão se tornando cada vez mais comuns no dia a dia: é no ônibus, na rua, no trabalho. Olhe em volta e cer­tamente alguém estará com o seu fone, curtindo um som. Tudo cer­­to, não fosse um dado preocupante: de acordo com a Organi­zação Mundial de Saúde (OMS), de 30 milhões de casos de problemas auditivos no Brasil, pelo menos 5% foram causados pelo mau uso de aparelhos eletrônicos. O otorrinolaringologista Carlos Maeda, do Hospital Nossa Senhora das Graças, recomen­da que o volume não ultrapasse de 85 decibéis – metade da capacidade total dos aparelhos atuais.

Música no parque

Hoje tem música no Parque Ba­­cacheri. O acordeonista João Pe­­dro apresenta o show Sanfonan­do no Parque, com um repertório variado composto por bossa no­­va, jazz, choro, forró e música de raiz. Ele estará acompanhado do trio formado por Lu Pasinato ( vio­­la caipira e violão), Cris Julian ( baixo acústico e elétrico) e Endrigo Bettega ( bateria e percussão). Às 15h30, entrada franca.

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"Não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor."

Carlos Drummond de Andrade

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