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 | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
| Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
  • Ângela Ritzmann Feijó

Como a tentar defender-se, o tronco da árvore deixou farpas afiadas depois da passagem da motosserra, e a clareira aberta deixa uma sensação de vazio difícil de aceitar. Claro que, nesse caso, cortou-se um mato de eucaliptos, árvore exótica no Brasil, certamente com autorização legal e tudo mais. Mas são árvores que foram cortadas e a cobertura verde que ofereciam não existe mais. Bom se chegasse um dia.

Paineira ameaçada

No terreno ocupado por uma churrascaria, na Avenida Batel, uma enorme paineira exibe suas flores cor-de-rosa. Como o restaurante está de mudança para liberar o terreno para a construção de um grande prédio de escritórios, a vizinhança está curiosa para saber o que será feito da árvore. No Bairro Boa Vista, nesta semana, um morador acorrentou-se exatamente a uma paineira, para evitar o corte.

Sessão cancelada

Diferentemente do publicado no Caderno G desta edição, hoje não haverá apresentação do espetáculo "Darwin", em cartaz no Teatro Experimental da Universidade Federal do Paraná (Teuni). As apresentações deste fim de semana foram canceladas devido a uma dedetização no local. A medida foi anunciada quando o caderno já havia sido impresso.

Conversa afiada

Casinha sustentável

Na trajetória profissional da bióloga Angela Ritzmann Feijó (foto ao lado), 44 anos, a preocupação e o olhar mais atento à produção de resíduos sempre estiveram presentes. Quando criança, era a avó que a levava para participar de cursos de artesanato e mexer com o que estivesse à mão. Com o tempo foi aperfeiçoando seu interesse e, ao se dedicar à pesquisa marinha, percebeu que era na destinação do lixo que estava o caminho. Por três vezes visitou a estação brasileira na Antártida e ficou responsável pela separação do lixo.

Foi lá que entendeu que matéria-prima descartada poderia ser reaproveitada e servir para a confecção de produtos utilitários. Largou o mundo científico e apostou na criatividade. O resultado virou material para exposição em feiras de Florianópolis e Curitiba. Atualmente, o ateliê montado nos fundos da casa dos pais serve para ensinar a técnica de produção de tijolinhos sustentáveis.

O que é o programa ERA?

É um espaço criado para repensar as atitudes, reutilizar resíduos artesanal­mente a fim de recuperar o ambiente. Sabemos que o país produz cerca de 300 mil toneladas de lixo e apenas 1% passa por processo de reciclagem.

Como surgiu o desejo de construir uma casa feita de tijolinhos fabricados de caixa de leite?

Há nove anos, construí uma casinha de bonecas usando caixa de leite, preenchida com todo e qualquer material descartável – jornal, plástico, metal de embalagens... Na época, foi o projeto-piloto do que poderá ser a construção de uma casa de tamanho médio, em Piraquara.

Serviço: Saiba mais sobre o programa pelo blog http://programaera.blogspot.com

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"Quando toda a humanidade entender que lealdade também é sinônimo de amor, conseguirá ser feliz."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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