Só até ali

Dia desses um leitor tomou um táxi no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. A conversa ocorreria como tinha de ser ("será que chove?; "e o Neymar?") até que o passageiro informou que seu destino era o bairro Uberaba, nas barbas de onde haviam saído. Testa franzida, o motorista saiu-se com essa: "Olha, vou te deixar ali na frente. Aí você toma um táxi comum e segue seu caminho." Surpreso, o passageiro disse que de maneira nenhuma sairia do táxi no meio do trajeto, e lembrou ao motorista que era sua obrigação levá-lo aonde quer que fosse. "Corrida curta assim não me dá nada," esbravejou o taxista. Tensão. Do banco de trás, o retruco. "Anotei o número do seu carro e vou tomar providências." Ambos não se falaram mais. Mas o táxi chegou ao local que deveria.

O fim das centrais?

Um novo aplicativo permite que as pessoas chamem um táxi pelo celular e que os motoristas consigam passageiros sem depender das centrais de rádio. O "Táxijá" localiza o usuário pelo GPS do aparelho e encontra os veículos cadastrados que estão mais próximos do local. Para quem precisa do táxi, o serviço é gratuito. Já para o motorista, segundo um taxista que está testando o serviço, é preciso repassar R$ 1,50 por corrida. Segundo ele, compensa mais do que pagar R$ 700 por mês a uma central de táxi.

As esculturas do Elvo 1

Uma pena. No início dos anos 2000, o escultor Elvo Benito Damo (foto), em parceria com o produtor Maurício Appel, montou um projeto que poderia ser muito interessante para as escolas do ensino fundamental. Elvo moldou 12 esculturas de vultos da História do Paraná. Fez grande pesquisa da indumentária da época, entre outras. A ideia – então aprovada pelo Ippuc – era fazer uma galeria a céu aberto, no Parque Barigui. Professores poderiam dar aulas ali, passeando por episódios da vida do estado. Foram fundidas seis das 12 peças, que ficaram uma década no ateliê de esculturas do Parque São Lourenço, onde Elvo trabalha, sem que o projeto – tão simples – saísse do papel.

As esculturas do Elvo 2

Diferentemente do que previa a proposta original, as peças acabaram distribuídas por Curitiba, próximas às ruas ou praças que homenageiam os personagens esculpidos por Elvo. Menos mal, diriam. Mas é de se lamentar que não possam ter uma leitura coletiva, perdendo o sentindo inicial de formar um corredor histórico. Em tempo: os personagens têm o rosto de amigos do escultor e de Appel. Gabriel de Lara, Ouvidor Pardinho, Balthazar Carrasco dos Reis, Ébano Pereira e Mateus Leme reproduzem a face de pessoas como os ambientalistas Henrique Paulo Schmidlin e Erwin Gröger.

Ciência sem Fronteiras

255 alunos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) foram enviados para o exterior pelo programa federal Ciência sem Fronteiras até abril deste ano. As bolsas foram para instituições de 13 diferentes países. A Alemanha e os Estados Unidos foram os que mais receberam alunos da UTFPR, 43 cada um.

24 quadros por segundo

"Eu sou o rei do mundo."

A frase saiu do filme Titanic, de 1996.

Colaboraram: Cristiano Castilho e José Carlos Fernandes