Curitiba recebeu, há uma semana, uma expedição nacional que avalia as tecnologias usadas pelas prefeituras a serviço da segurança pública. Técnicos da empresa WDC Networks, distribuidora de equipamentos para a área, chegaram à cidade em 31 de julho, como a coluna já havia mostrado, e ficaram dois dias por aqui. Vamos, então, às conclusões dessa visita. A expedição avaliou o sistema de câmeras instaladas nas ruas da capital e sugeriu que o município crie uma central única de monitoramento para receber as imagens. "Hoje existem várias centrais remotas de monitoramento, espalhadas por regiões da cidade", afirma o gerente da expedição, Leonardo Ribeiro. Segundo a Guarda Municipal, Curitiba tem 175 câmeras de vigilância sob a gestão do órgão. As imagens são monitoradas por 21 minicentrais.
Recomendações
Para Ribeiro, o ideal seria reunir na central única de monitoramento representantes de todos os órgãos responsáveis pela segurança pública, como Guarda Municipal, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Ele ressaltou que não basta instalar novas câmeras; é preciso adotar sistemas mais inteligentes. "Em Jundiaí, há câmeras que fazem a leitura das placas dos veículos, em locais como a entrada de cidade e o acesso a alguns bairros. Se o carro tiver sido roubado, um software alerta o operador", exemplifica. Além de Curitiba, foram visitadas no Paraná as cidades de Londrina e Maringá.
ONGs pedem mais apoio
Organizações não governamentais de acolhimento de crianças e adolescentes promovem hoje em Curitiba uma caminhada para pedir mais atenção do poder público no apoio aos atendimentos. A manifestação começa às 16 horas, na Praça Santos Andrade, e é liderada pela Rede de Instituições de Acolhimento de Curitiba e Região Metropolitana (RIA). As entidades pedem aumento nos repasses, para que o valor se aproxime do custo real do serviço, pagamentos com data garantida e maior liberdade para gastar o recurso recebido.
Prisão injusta
Em junho, a coluna noticiou o caso de um pintor automotivo que foi preso injustamente em Curitiba por assalto à mão armada (bitly.com/presoporengano). Um mandado de prisão indicava Mário Cordeiro como foragido da Colônia Penal Agrícola, quando na verdade o fugitivo era um primo do pintor primo que, ao ser preso, havia se identificado como Mário Cordeiro. Por causa do erro, o pintor ficou dez dias na Delegacia de Vigilância e Capturas, e foi solto só após a intervenção da Defensoria Pública do Paraná. Agora, a Defensoria entrou com um pedido de indenização por danos morais de R$ 200 mil em favor de Cordeiro.
Sucessão de erros
Segundo a Defensoria, uma sucessão de erros resultou na injustiça. Na ocasião da prisão do primo de Cordeiro, por exemplo, nem sequer foi providenciada a cópia do documento de identidade do detido. Dois delegados solicitaram ao Instituto de Identificação do Paraná a identificação criminal do rapaz preso, mas o ofício não foi cumprido.
24 quadros por segundo
"A bebida cura tudo. Menos o alcoolismo."
A frase foi dita pela personagem Elka Ostrovsky, na série de humor norte-americana Hot in Cleveland. Quem nos enviou a sugestão foi o leitor Willian Bressan.
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