O comerciante Aristides Pereira de Oliveira Neto, de 57 anos, gosta de pedalar. Costuma ir de sua casa, que fica na Rua Bento Viana, perto da Avenida Sete de Setembro, até o Parque Barigui e o Centro Cívico, onde tem um restaurante. Com as obras da Via Calma, parte do caminho foi facilitada. Mas ele não contava com um meio-fio no meio da calçada, quase na esquina da Sete com a Bento Viana, por onde corta caminho para chegar em casa. "Com a reforma, não prestei atenção e na hora que saí da ciclofaixa e entrei na calçada, bati de frente com aquela guia." O resultado: queda e fratura na mão. Poucos dias depois, moradora de um dos prédios do entorno, de 80 anos, também caiu e quebrou o nariz e ossos da face.
Resposta
Segundo a prefeitura, a calçada antiga era inadequada, tinha uma inclinação que atrapalhava o acesso de pessoas em cadeiras de rodas e com dificuldades de locomoção, além de provocar acidentes. O município diz que "agora a calçada está de acordo com todas as normas de acessibilidade, com pavimento regular e inclinação máxima de 3%. O degrau que surgiu não é parte da calçada, mas sim a divisa com o espaço privado, que pertence ao comércio. São galerias abertas, mas não são espaço público, portanto ali a prefeitura não pode fazer obras". No entanto, a prefeitura reconhece o problema e se coloca à disposição dos comerciantes para ajudá-los a resolver caso a caso. Fica aqui uma dúvida: por que a prefeitura não fez a extensão da calçada na mesma altura da que já existia e que é responsabilidade dos proprietários dos imóveis?
Guarda-chuva vai a R$10
A chuva deve persistir no Paraná e em Curitiba nos próximos dias assim como a cena (foto) registrada pelo fotógrafo da Gazeta Jonathan Campos. Sempre que a água começa a desabar na capital paranaense, vendedores aparecem do nada, de todos os cantos, anunciando o famoso "guarda-chuva vai a R$ 10". Mas, pelo que se percebe nas lixeiras da cidade, o produto nem sempre é lá muito durável. Verdade seja dita, a logística desses comerciantes é impecável: eles conseguem chegar a pontos estratégicos com tanta rapidez que o sucesso de vendas é certo!
Português para executivos
Não é de hoje que a linguagem de negócios se apropriou de uma série de palavras estrangeiras, como "meeting", "networking" e "randômico". O que para alguns é muito chique virou motivo de piada na internet. Na página Português para Executivos (http://portuguesparaexecutivos.tumblr.com/), há dicas para enriquecer o vocabulário usando a nossa própria língua. Lá eles explicam, por exemplo, que o termo "startar" pode ser trocado, sem prejuízos, por "iniciar". E que "randômico" é substituível por "aleatório".
Colaborou: Fernanda Trisotto
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