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Entrelinhas

Um louco no trânsito de Curitiba

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Um motorista nervoso – para não dizer transtornado – causou prejuízos e fez muita gente se atrasar para o trabalho na manhã de quinta-feira. Na movimentada Rua Martim Afonso, ao lado da Praça 29 de Março, no Centro de Curitiba, ele simplesmente desceu do carro e quebrou, com um soco, o vidro de outro veículo que trafegava ao lado dele. Depois, agrediu o condutor de um segundo carro, que não revidou. Por causa do tumulto, todos os veículos que vinham atrás ficaram impedidos de passar, inclusive um ônibus Ligeirinho que pararia no tubo da praça. Após mais de dez minutos xingando o motorista do segundo veículo, o indivíduo, que estava acompanhado de uma mulher e uma criança pequena, desistiu da briga, entrou no carro e seguiu viagem.

Motivo

Quando parou no semáforo, outro motorista perguntou o motivo da confusão: "Era a segunda vez que o cara me fechava!", explicou o agressor. Saldo: um vidro de carro quebrado, vários hematomas na mão do "estressadinho" e muita gente assustada.

Ai, que fome!

Ele é parente da panqueca, mas sua diferença é a forma de servir – normalmente dobra-se o círculo duas vezes – e o ponto da massa ainda crua é mais líquido. O crepe pode ser recheado com doce ou salgado e, dependendo do tamanho, vale como uma refeição. Conheça dois lugares que servem o prato em Curitiba:

Fita Crepe

Na Rua Itupava, 1.670. O crepe é do tipo italiano, com massa de batata. São seis tipos de recheio salgado e cada unidade serve até duas pessoas. O de frango com catupiry sai por: R$ 22,90

Rause Café + Vinho

Na Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 696. O crepe vem no formato de duas trouxinhas. São três opções de recheio: confit de figo com brie; gorgonzola com nozes e mel; e frango desfiado com cream cheese e molho bechamel com raspas de limão. Todos são servidos com uma salada de folhas e custam: R$ 18

Pichação 1

Nesta semana, o empresário Camilo Turmina, um dos idealizadores da campanha "Pichação é Crime. Denuncie", da Associação Comercial do Paraná, defendeu a redução do IPTU para empresários e moradores que são obrigados a "despichar" muros e fachadas com frequência. A sugestão foi apresentada à Câmara de Curitiba, em reunião sobre os prejuízos da pichação e os mecanismos de combate à prática. Segundo o vereador Helio Wirbiksi (PPS), a ideia será discutida pela Casa.

Pichação 2

Para ajudar a conter a poluição visual, Wirbiksi propõe mudanças na Lei 8.984/1996, que trata da venda de sprays em Curitiba. A lei já determina cadastro com nome completo, filiação, RG e CPF do comprador, além da finalidade da tinta. A sugestão é que no cadastro também constem o registro do número do lote do produto e a identificação do comerciante, por meio de código de barras. "Só assim vamos conseguir punir comerciantes que insistem em vender spray para menores e pichadores", disse.

Colaboraram: Katna Baran e Flávia Schiochet

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