| Foto: Divulgação

Foi na semana do seu aniversário que a ativista Isabela da Cruz, 24 anos, recebeu a notícia de que havia sido selecionada para um programa da ONU de formação de jovens mulheres líderes. Das 345 candidatas inscritas em todo o Brasil, apenas 15 foram selecionadas para o Programa de Fortalecimento em Questões de Gênero e Juventude, voltado a mulheres de 18 a 29 anos. A história de Isabela começou antes mesmo de ela nascer, como gosta de dizer. A jovem é descendente da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, localizada na região de Guarapuava, Centro-Sul do Paraná. A comunidade, onde ela cresceu, surgiu a partir de doação de aproximadamente 7 mil hectares de terra (70 milhões de metros quadrados), feita pela proprietária Balbina Francisca de Siqueira, em 1860, aos seus 11 trabalhadores escravizados. Ao longo dos anos, o movimento de violência e tentativa de expulsão dos descendentes fez com que muitos deixassem as terras e hoje a comunidade está dividida em quatro territórios. As áreas estão em processo de disputa legal.

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Experiências

"Quando eu entrei pela primeira vez na comunidade, com 9 anos, e meu pai me disse ‘aqui é o Paiol de Telha, aqui, sim, é tudo seu’, foi que percebi a grandiosidade da nossa família e da beleza de viver em comunidade", conta Isabela. Apesar da pouca idade, ela acumula diversas experiências em liderança comunitária e ativismo pelos direitos das mulheres. Entre outras coisas, participou de atividades da Comissão Pastoral da Terra e integrou a Comissão de Juventude e Cultura da Federação de Comunidades Quilombolas do Paraná (Fecoqui).

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Inclusão

Na palestra de abertura do III Seminário da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae), nesta quinta-feira, em Curitiba, dois intérpretes se revezavam para traduzir em Libras (Língua Brasileira de Sinais) a conferência. Uma bela iniciativa, que possibilita a inclusão dos deficientes auditivos e deveria ser copiada por organizadores de outros eventos.

Ai, que fome!

Delicioso para comer na praia ou para acompanhar um churrasco, o espetinho de queijo coalho é um belo petisco. Veja onde encontrar em Curitiba:

Mago Merlin Espetinhos & Petiscos: O bar, localizado na Rua Tamoios, 931, no bairro Vila Izabel, serve três versões: original, com ervas finas ou picante (com pimenta dedo de moça). A opção mais cara sai por R$ 5,50

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Mukeka: O queijo coalho com geleia de pimenta é novidade no cardápio do restaurante, que fica na Rua Machado de Assis, 417, no bairro Juvevê. A porção do aperitivo, com 12 unidades, custa R$19

Mês do Currículo

A Faculdade Estácio Curitiba promoverá em maio o Mês do Currículo. Com palestras e workshops, a proposta é dar orientações para melhorar a apresentação e o aproveitamento do documento. A programação inclui as oficinas "Aprenda com quem sabe: elabore seu currículo com consultores de carreira" e "Currículo on-line: saiba como se diferenciar em sites de vagas", além da palestra "As redes sociais e seu currículo: saiba como utilizá-las a seu favor". O primeiro workshop será realizado na próxima terça-feira (13), às 9h30. A participação é gratuita; basta fazer a inscrição na hora ou pelo e-mail e3.curitiba@estacio.br

Colaborou: Andrea Torrente

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