| Foto: Antonio More/Gazeta do Povo

A presença de urubus on­­tem na sede do Tribu­­nal Regional Eleitoral, em Curitiba, chamou a atenção de quem passava por lá. Algum candidato su­­persticioso que tenha ido ontem ao tribunal pa­­ra re­­solver alguma pendência deve ter sentido calafrios, mas ainda bem que era apenas segunda-feira, dia 9, e não sexta-feira 13 (a próxima). Mas não é nada para preocupar, pois os urubus estão cada vez mais urbanos e chegam a fazer ninhos em sacadas de apartamentos. Para compensar, eli­­minam alguma carniça que por ventura apareça nas proximidades. Meu grande sonho

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"Com muita luta vou terminar o ensino médio no próximo ano e já estou pensando em cursar uma faculdade que me permita fazer o que eu gosto: escavar a história. Vou começar pelo litoral do Paraná, que tem muita coisa escondida debaixo do solo. Uma vez fui visitar um sambaqui e fiquei entusiasmado."

Anderson, 19 anos, estudante e auxiliar de serviços gerais.

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Horários de ônibus

Os atrasos de ônibus têm ficado mais constantes em Curitiba, ou é impressão dos passageiros? Usuários das linhas Santa Gema, Marechal Hermes, Ahú - Los Angeles, para falar de alguns, perguntam se tiraram ônibus da linha, porque a demora é terrível. Outro dia um fiscal da Urbs falava com um motorista que existe uma coisa chamada "corte", ou seja, quando o atraso é longo demais, aquele horário é cancelado e o ônibus atrasado inicia a próxima viagem. Isso pode satisfazer a Urbs, mas para os passageiros não serve de nada.

Sobre o viaduto

Leitor que vinha do Aeroporto Afonso Pena no domingo, por volta de meio-dia, foi surpreendido sobre o viaduto do Colorado. Logo depois da curva, uma viatura da Diretran atendia um veículo com problemas. Estava com o pisca alerta ligado, mas não havia nem cones nem triângulo antes da curva, para alertar os motoristas que vinham em direção ao centro. O leitor acredita que se ele estivesse parado e viesse um carro da Diretran a essas alturas estaria com alguns pontos na carteira.

E os motofretistas?

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Ontem logo depois das 13 horas, na Rua João Negrão (na frente do INSS), o espaço exclusivo para estacionamento de motofretistas estava vazio, enquanto as vagas exclusivas para motos comuns se encontravam tomadas. Um aposentado estranhou, já que em outros pontos desse tipo ninguém dá bola para as placas (ontem mesmo, na Praça Carlos Gomes, de 50 motos apenas duas eram placa vermelha).

Um motoboy explicou: "Dizem que começaram a multar..."

Bandeiras na rua

Sábado à tarde, no Parolin, dois homens agitavam bandeiras brancas com grandes letras em vermelho. "Campanha política", devem ter pensado os motoristas, pois cabos eleitorais sacudindo bandeiras não faltam pelas ruas. Mas não era. Tratava-se da publicidade de uma revenda de automóveis. Já entregadores de panfletos de restaurantes, oficinas e outros estabelecimentos agora dividem as esquinas com os cabos eleitorais de candidatos menos abastados, que têm nos "santinhos" a mídia mais forte.

Separando cachorros

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Domingo, 12h40, todo mundo em direção a Santa Felicidade, e uma cena diferente chama a atenção. Era uma briga de grandes cães no pátio de uma casa, dois contra um, carnificina anunciada. Quando o motorista de um carro que era o primeiro da fila no sinal fechado viu aquilo, não teve dúvidas: saltou do veículo, deixando a porta aberta, e foi separar os animais. Quem estava atrás não deve ter gostado muito, mas o homem conseguiu separar os animais. Deve ter almoçado com a sensação do dever cumprido.

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"Qualidade ruim é lembrada por muito tempo depois que os preços baixos são esquecidos."

Charles Rolls, cofundador da Rolls-Royce.