O cidadão da foto parece ter dificuldade para encontrar uma vaga no estacionamento para motos na frente da Catedral Basílica. Quem é motociclista comum, aliás, tem reclamado muito da falta de vagas. O problema é que, como a prefeitura está multando motoboys que não estão com a placa vermelha e estacionam nos espaços para motofretistas, as vagas dos espaços para motos comuns ficam tomadas rapidamente. Afinal, quem é motofretista e quem não é? A fiscalização não estaria falha?
Não é justificativa
4,5vezes mais que a frota. Se o número de mortes em acidentes com moto cresce tudo isso no Paraná, não "cola" aquela desculpa de quem tem muita moto andando. Falta alguma outra coisa, como atenção, como capacitação, como calma... Não é admissível que quase 830 mil motociclistas tenham morrido em 12 meses. É hora de parar com isso.
Portabilidade difícil 1
Cidadão que enfrentou problemas ao fazer uma portabilidade da Brasil Telecom para a Vivo, conforme publicado pela coluna, só na quinta-feira quase 15 dias depois conseguiu resolver o problema. E parcialmente. Para lembrar: ao fazer a portabilidade, a Vivo "puxou" da Brasil Telecom um número vizinho ao do cliente. Ele precisou fazer todo o processo novamente, com previsão de portabilidade para o dia 26. Não funcionou. Ontem, verificou que o número certo havia sido puxado, mas para outro chip que não o seu.
Portabilidade difícil 2
Numa loja oficial da Vivo no Calçadão da 15, a funcionária conseguiu fazer a transferência do número de um chip para outro e agora o número verdadeiro está finalmente operando. Mas os 25 reais de crédito que havia colocado no primeiro chip e os 18 que colocou no segundo não puderam ser transferidos. Se dá para transferir um número, por que não dá para transferir valores? Não é de se crer que toda essa má vontade aconteça por se tratar uma portabilidade de pré-pago.
Filas demoradas
Leitor comenta nota da coluna sobre as longas filas nos caixas do BIG Boa Vista, e acrescenta quer isso parece ser uma prática da rede em Curitiba e na RMC. E mais: na mesma quinta-feira, dia 30, a loja de Balneário Camboriú apresentava o mesmo problema, e às 8h15 da manhã... "Devem achar que filas 'valorizam' o visual da empresa", ironiza o cliente.
Casas noturnas
Veranistas de Guaratuba reclamam do som absurdamente alto "distribuído" pelo Café Curaçau, conhecida casa de shows. Segundo um morador, que chegou a enviar um vídeo para a Gazeta, o som "invade até 15 quadras de distância, importunando quem quer apenas dormir". De 30/12 para 31/12. ainda segundo esse morador, a festa foi até as 6 da manhã. "O som não deveria estar restrito ao ambiente da casa?", pergunta o veranista, que recorreu à polícia mas nada conseguiu: a casa tem licença da prefeitura de Guaratuba. Ao redor do estabelecimento, há intenso movimento de pessoas que não estão no show, e como o som está invadindo tudo, ficam na rua dançando, bebendo e depois dirigindo. Feito o desabafo.
Nem só de reclamação...
A agência da Previdência Social da Rua XV de Novembro, 760, que seguramente é alvo de muito mais reclamações que elogios, recebe neste início de 2011 as melhores recomendações. Ao comparecer no dia 29 de dezembro a um agendamento para acertos de vínculos, feito pela internet em outubro, foi muito bem atendido desde a entrada, pelos seguranças. Enquanto esperava chamar sua senha, ficou em uma grande sala com televisão. Mas não esperou mais de cinco minutos... "Saí da agência muito contente", resume o cidadão.
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"Caminha irmão... Vai... segue sem temer... A distância começa com o primeiro passo, para perder-se no infinito."
João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.