| Foto: Reprodução

Pesquisa de 2010 da Fundação Perseu Abramo mostrou que uma em cada quatro brasileiras já sofreu violência no parto. Diversas pesquisadoras brasileiras já se debruçaram sobre esse assunto, entre elas a bióloga Lígia Moreiras Sena, mestre em Psicobiologia, doutora em Farmacologia e mãe. Lígia e outros quatro profissionais produziram um videodocumentário (Violência obstétrica — a voz das mulheres) a partir de depoimentos reais de mães, gravados em suas próprias casas com webcam, celular e máquina fotográfica. Entre as reclamações mais comuns estão violências sutis, mas que fazem muita diferença, como não permitir a presença de um acompanhante durante o nascimento. A Lei 11.108/2005 garante o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto e pós-parto imediato.

CARREGANDO :)

Violência no parto 2

Entre os outros tipos de violência apresentados estão algumas condutas comuns de profissionais de saúde, como a episiotomia (corte do períneo, a região muscular que fica entre a vagina e o ânus) feita sem consentimento ou aviso prévio, estímulo à cesárea e violência emocional. "Quando o obstetra chegou ao hospital e me encontrou aos gritos pela dor causada pela aplicação de ocitocina sintética (usada para acelerar o parto), me olhou bravo e disse ‘que é isso, que escândalo é esse? Você está parecendo mulher do HC (Hospital das Clínicas)’", conta em depoimento uma das mulheres ouvidas. Também participaram da produção do documentário os profissionais: Bianca Zorzam, Ana Carolina Franzon, Kalu Brum e Armando Rapchan. O vídeo pode ser visto no Youtube: http://bitly.com/violenciaobstetrica.

Publicidade

Camaradagem

Quem usa pouco o transporte público de Curitiba muitas vezes nem se lembra de que agora as passagens nos micro-ônibus só podem ser pagas com o cartão-transporte – e o esquecimento se estende mesmo a quem trabalha na prefeitura. Funcionário municipal contou ontem em uma rede social que, sem carona para o futebol, precisou tomar a linha Ahú/Los Angeles. Pegou o dinheiro e saiu atrasado. Na hora de pagar, lembrou-se da alteração. Já ia descendo, com raiva por perder o futebol, quando a única passageira do ônibus ofereceu o cartão dela. O funcionário da prefeitura pagou a generosa usuária com o dinheiro que tinha e até tirou uma foto com ela. "Depois ainda dizem que curitibano é fechado", afirma ele.

Buracos batizados

Roberto Custodio/Jornal de Londrina

Publicidade

O leitor Antônio Carlos Pacheco encaminhou ontem à coluna e-mail comentando a iniciativa de moradores de Londrina, que pintaram os persistentes buracos da rua onde vivem com os nomes do prefeito Alexandre Kireeff e de vereadores do município. "Excelente e digna de aplauso a atitude de moradores do bairro Jardim do Sol, de Londrina, mostrando a inércia da prefeitura para corrigir estragos em rua. Esse exemplo deve ser imitado por todos que se sentem prejudicados pela incúria municipal (ou estadual, ou federal)", diz ele.

O palco é dos alunos

Estudantes da faculdade Estácio Curitiba vão hoje para o palco. Um projeto da instituição abre espaço para apresentações de bandas da comunidade acadêmica (alunos e professores), em um espaço montado no pátio da instituição. Os shows são mensais. Hoje haverá apresentação da banda AD-ROCZ, formada por estudantes. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, em dois horários, das 18 às 19 h e das 20h30 às 21 h. O repertório inclui versões de músicas de sucesso. A Estácio Curitiba fica na Avenida Souza Naves, 1.715.

Dê sua opinião

O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

Publicidade