Visitante inesperado

Olha só quem apareceu no jardim da leitora Elizabeth Richert! Segundo ela, o esquilinho serelepe, da espécie caxinguelê, pesa entre 200 e 400 gramas e alimenta-se especialmente de frutos de palmeiras e sementes. Por essa razão, é considerado um importante dispersor de sementes, inclusive da nossa Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná). O visitante fugiu do cão da família subindo rapidamente em uma palmeira. Levou aproximadamente meia hora para descer, apesar de o cachorro já estar preso, para sumir no meio da vegetação.

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Conversa afiada

Dedilhando o cavaquinho com agilidade, mas com um cuidado de quem acaricia as cordas, Pedro Gonçalves, o Pedrinho da Viola, 75 anos, sorri para a pequena plateia. Embaixo de um coqueiro, na Praça Carlos Gomes, o senhor de cabelos grisalhos mostra o que mais sabe fazer: música. "Sou boêmio e patrimônio cultural de Curitiba", descreve-se, com a simplicidade de quem já fez de tudo: foi lavrador, sapateiro, barbeiro e circense. Hoje, apresenta-se em bares de Curitiba e encanta o público com suas composições de chorinho, música sertaneja e pagode. "Sou eclético e autodidata". Os dez filhos, fruto do amor com dona Teresa, também seguem os mesmos passos do pai.

Como nasceu o amor pela música? No colo da minha mãe. De família de lavradores, do Norte Pioneiro do Paraná, nasci em Santo Antônio da Platina. Um dia meu pai, que era repentista, deu um cavaquinho para minha mãe e disse: quando o Pedrinho crescer, dê para ele tocar. E foi embora de casa. Aos 5 anos, minha mãe cumpriu a promessa. E daí, nunca mais parei.

E como profissão? Aos 25 anos, vim para Curitiba e comecei a compor. Já perdi as contas, mas ao longo dos 50 anos já produzi dois discos de vinil e cinco CDs. Pode escrever aí que já fiz mais de cem músicas e vendi 15 mil cópias. (Cabisbaixo) Sou feliz com minha música, mas não consegui alcançar o sucesso que esperava, embora minhas composições sejam tocadas na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Qual é o seu sonho? Gostaria de me apresentar em um programa de auditório. Quem sabe assim eu deslancharia? Às vezes penso que vou morrer sem conseguir gravar todas minhas composições.

Contatos: (41) 3699-3901 ou (41) 9679-8747

Entrevista: Aline Peres

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Saques

Com relação à nota publicada na sexta-feira sobre o HSBC, leitor diz considerar adequadas as medidas de segurança que restringem o valor do saque no caixa eletrônico e permitem que a próxima retirada, depois de atingido o limite, só seja possível após 24 horas. "O que todos devem fazer é uma correta programação dos saques", avalia.

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"Ano-novo é a esperança despertando a humanidade para a concretização de seus legítimos anseios de felicidade."João Darcy Ruggeri, leitor da coluna e escritor

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