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Vou de táxi? 1

 | Arquivo pessoal
(Foto: Arquivo pessoal)

Quem aproveitou o feriado do Dia de Finados para viajar e desembarcou ontem de madrugada na Rodoferroviária de Curitiba encontrou uma fila gigantesca para pegar um táxi (foto). Passageiro que saiu de Itapema (SC) conta que, além de chegar à capital paranaense com uma hora de atraso, por causa do congestionamento na estrada, ainda esperou 20 minutos para conseguir um táxi. "Cheguei a Curitiba à 1h desta segunda-feira. Assim que saímos da sala de desembarque, demos de cara com a fila enorme para pegar táxi. Você já viaja várias horas, pega trânsito e, quando finalmente está prestes a chegar em casa, precisa passar mais por isso", reclama. O taxista se defendeu dizendo que o problema ocorreu pelo atraso dos ônibus, o que fez vários veículos chegarem ao mesmo tempo e provocou a aglomeração.

Vou de táxi? 2

Não está fácil para ninguém. No sábado retrasado, dia 26 de outubro, um casal de professores solicitou um veículo para uma Central de Táxi de Curitiba, mas desistiu do serviço após esperar 40 minutos, em vão, pelo carro. Questionada quanto à demora, a Central informou aos professores que não havia nenhum táxi disponível na região. Sabe onde o casal estava? No Centro da cidade. Os dois foram, então, com o carro próprio. O destino foi uma festa, na Expo Renault Barigui, em homenagem aos docentes do Grupo Positivo. No evento, o casal descobriu que não foi o único a desistir de um táxi naquela noite. Detalhe: no convite da festa, a recomendação era justamente que os professores fossem de táxi, para aproveitar a noite sem preocupações.

A comemoração dos professores teve uma grande surpresa: um show inesperado do cantor Zeca Baleiro. No ano passado, a atração foi a baiana Gal Costa.

Parada segura

Começou a tramitar ontem, na Câmara de Curitiba, projeto de lei que possibilita o desembarque de passageiros de ônibus urbanos, após as 20 horas, em qualquer local onde seja permitido estacionamento. A proposição, de iniciativa do vereador Chicarelli (PSDC), estabelece que bastaria o passageiro solicitar ao motorista para descer em local mais bem iluminado ou mais próximo de sua casa. O desembarque poderia ser feito ao longo do trajeto regular da linha. Segundo Chicarelli, o objetivo é dar mais segurança aos usuários e aos motoristas e cobradores. Ele explica que uma opção é aplicar a estratégia apenas nas linhas que passam nos bairros mais violentos ou quem sabe só para as mulheres. A medida pode ser positiva? Mande a sua opinião para entrelinhas@gazetadopovo.com.br

Sem "certo ou errado"?

O leitor Johan Scheffer escreveu à coluna para dizer que é favorável ao projeto Sinal do Saber, criado em Maringá para divulgar desvios comuns cometidos no uso da língua portuguesa. "Na forma escrita ou impressa a tolerância deve ser zero. A diferença entre ‘hᒠe ‘a’ até jornalistas desconhecem e o que dizer de uma placa dizendo ‘boraxaria e soldas em jeral’? Uma língua viva como o português está em constante mudança e uma palavra errada hoje pode estar certa amanhã, mas enquanto existem normas linguísticas as mesmas devem ser obedecidas", diz. Nos últimos dias, estudantes e professores de Letras da UEM criaram o projeto Virada Linguística, que questiona as preocupações do Sinal do Saber. Baseando-se em estudos teóricos, os alunos entendem que não existe uma única forma de falar e escrever o português.

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