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Apenas 269 pessoas viram Paraná x União de 1996 | Arquivo/ GRPCOM
Apenas 269 pessoas viram Paraná x União de 1996| Foto: Arquivo/ GRPCOM
  • Time do técnico Antônio Lopes goleou no Pinheirão

O Paranaense de 1996 foi um certame especial. Pela primeira vez desde a invenção do futebol pelos indígenas, chutando cocos nas praias, Atlético, Coritiba e Paraná entrariam em campo como clubes de Primeira Divisão do Nacional – sim, porque o Nacional de 1993 não dá para considerar, certo?

A dupla Atletiba vivia ainda uma espécie de "renascença", sucedendo a "idade média" do início dos anos 90, marcados pelas mais horríveis barbaridades esportivas, financeiras e administrativas. Em 1995, os rivais subiram deixaram a Segunda Divisão e prometiam reaver o território perdido para o novato e abusado Tricolor.

Na Baixada, Ricardo Pinto, Paulo Rink e Oséas eram os destaques. No Alto da Glória, Ademir Alcântara, Alex e Magrão. E na Vila Capanema, Régis, Carlos Alberto Dias e Ricardinho. Atrações não faltavam.

Mas, sabe como é, Estadual que se preza sempre reserva algumas bizarrices. Como, por exemplo, 20 clubes participantes. Se hoje, com 12 clubes, a impressão é de que a disputa dura 100 anos, calcule o estrago. Iniciado dia 2 de fevereiro, o Paranaense só terminou em 28 de julho.

Paraná e União Bandeirante se encontraram um pouco antes, dia 7 de julho, pelo primeiro turno da fase final – disputa que valia duas vagas para a decisão. Por circunstâncias da tabela, o confronto entrou para a história como um daqueles "jogos perdidos".

Enquanto Atlético e Coritiba jogavam na Baixada por uma passagem para a finalíssima, o pega no Pinheirão era assistido por 269 pessoas. Destas, 178 pagaram para entrar, atitude louvável que representou R$ 890 de renda.

Bola rolando e o que mais chamava atenção era o duelo de "gralhas" nas casamatas. De um lado, Antônio Lopes, urrando "Gil Baiaaaaaaaaano". Do outro, Lio Evaristo implicando com "Paquiiiiiiiiito" (não é aquele antigo).

A gritaria, entretanto, não durou muito. Já na etapa inicial, o Tricolor foi resolvendo o jogo: Carlos Alberto Dias, com a categoria de sempre, abriu o placar aos 24. E aos 42, Claudinho ampliou.

A dobradinha seria repetida nos 45 minutos finais. Na mesma ordem. Primeiro, o marrento Dias. Depois, Claudinho. Dedé ainda descontou já no finalzinho, batendo pênalti. Mais tarde, os paranistas ficariam com o caneco.

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