Numa viagem ao Japão, o professor Meister, notável arquiteto recentemente falecido, comprou uma máquina fotográfica. Na escala seguinte, no Cairo, resolveu vender a máquina velha e avisou na portaria do Hotel.
Logo apareceu um árabe interessado. Meister fixou o preço em 50 dólares e o árabe ofereceu 25. O professor recusou. Meia hora depois o homem voltou e ofereceu 30. A cada recusa o homem chorava miséria e ia embora. E assim foram até que o homem voltou com um pacote cheio de quinquilharias e avisou:
Presentes para o senhor, e qual é último o preço?
Meister plantou-se: 50 dólares.
Esbravejando que não era possível negociar com um homem tão teimoso, o árabe jogou notas e moedas sobre a cama, pegou a máquina e foi embora. Meister contou o dinheiro e faltavam US$ 6,50. Foi então à loja de souvenirs do hotel, levantou os preços dos presentes e constatou que custavam exatamente US$ 6,50. O árabe era um mercador, mas era honesto e não jogava dinheiro fora.
Enquanto isso, no Maneko's Bar
O Tião (Sebastião Barbosa da Costa) veterano profissional imobiliário, chegou no Maneko's manquitolando, abraçou o velho amigo Nelson Penteado (Farofa) e resmungou:
O médico descobriu que estou com uma baita hérnia de disco...
O Farofa consolou:
Fique tranquilo companheiro, isso não existe mais, agora é só hérnia de CD!
Apelidos
Gilson Giovannoni, gerente aposentado do Banestado, atende pelo apelido de Véio, desde a juventude. O pesquisador Nelson Penteado , que busca a origem de apelidos, contou que o Gilson e o médico João Carlos Farracha saíam com o conservado calambeque do Dr. Albino Farracha, pai do segundo. Amanhecendo o dia, devolviam com cuidado o carro na garagem e diziam entre si, baixinho:
Cuidado com o véio!
A turma aderiu, e cada vez que o Gilson chegava, virou jargão:
Oi o véio!!!