O médico Julio Gomel conta que seu neto Bruno, filho do Flávio, quando tinha 8 anos, estava no vestiário de natação do Clube Curitibano, fazendo bagunça, quando um funcionário ameaçou denunciá-lo à diretoria.
E daí? Meu avô é diretor!
O funcionário, rindo, disse:
Então peça aumento para mim!
Após uns instantes, Bruno respondeu:
Vou te arrumar mais do que isso. Vou pedir para ele te transferir para o vestiário feminino!
Uma seleção sem vícios
Em bate-papo sobre a talentosa seleção canarinho de 58, o professor Jacir Venturi lançou uma fina ironia:
Parte daqueles craques bebiam, fumavam e ... jogavam. Contrapunham-se aos virtuosos convocados da nossa seleção de hoje: não bebem, não fumam e ... não jogam.
Um pinguço no enterro do pai
Irmão de uma alta personalidade pública paranaense era reconhecidamente alcoólatra. No enterro de seu pai, durante o guardamento, numa noite muito fria, suas irmãs serviram conhaque aos presentes.
O irmão pinguço sempre se posicionava na fila para pegar o seu copinho. As irmãs sempre o desviavam. Na quarta rodada que serviram, evitaram novamente o irmão, ralhando-o, inclusive:
Para você não!
E ele:
Qual é a vantagem então de ser filho do morto?
Dinho não fazia desfeita
Geraldo Júlio, o Dinho, de Londrina, relações-públicas de uma cervejaria, era, além de excelente cozinheiro, um contador de piadas e de histórias fantástico. Tanto que o dentista da seleção brasileira de 1962, Mário Trigo, levou-o como convidado para o Chile, onde deleitou todo mundo com a sua comida e com sua verve.
Mas o Dinho era também um boêmio inveterado. Casado pela segunda vez, continuou com suas tertúlias. Numa delas chegou em casa às sete horas da manhã. A esposa, nervosa, indagou:
Isso são horas de chegar? Não poderia ao menos telefonar?
Não ia fazer uma desfeita dessas com você na frente dos meus amigos. Vim te avisar pessoalmente: vou chegar tarde...
E antes que a mulher dissesse qualquer coisa se mandou.
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