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Luiz Alfredo Malucelli

A dança do nordestino

Ao voltar do passeio que fez por Inglaterra, França e Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde esteve visitando suas filhas, o nordestino Jessé da Silva compareceu a uma recepção portando uma luxuosa bengala preta e um chapéu branco, tipo panamá, que adquiriu durante a viagem. Enquanto dançava forró e demonstrava ter samba no pé, percebeu que estava sendo observado por muitos dos presentes, o que fez com que aumentasse o seu ritmo. Já exausto e "se achando", foi sentar.

Quando os admiradores que estavam por perto começaram a pedir informações sobre o chapéu e a bengala foi que "desconfiou" que a razão do seu sucesso não estava na sua dança e sim nas características dos seus vistosos adornos.

É mais uma história contada pelo dentista Patrício Caldeira de Andrada.

Histórias do Jayme Canet

Canet, que governou o Paraná entre 1975 e 1979, não "comia enrolado", pois, como empresário de sucesso nos ramos de construção, agricultura e pecuária, conhecia de tudo um pouco. Eis algumas de suas histórias.

Em São João do Ivaí fazia um discurso em praça pública na inauguração de uma obra quando um "bebum" começou a perturbar. Canet parou o discurso e mandou-o que ele se calasse com a ameaça de prisão.

Em outra ocasião, representantes da cidade de Marechal Cândido Rondon apresentaram-lhe um projeto de uma faculdade cheia de arcos e que resultaria num custo alto. Era um projeto do Niemeyer. A sua resposta:

– Não ajudo! Tragam-me um projeto "quadradinho" que faço inteiro e pago tudo!

Outro projeto que lhe apresentaram foi o de um centro de proteção ao menor elaborado por um arquiteto.

– Onde tem Igual? – perguntou o Canet.

– Na Suécia! – disseram os idealizadores.

– Em Buenos Aires tem? Na Venezuela tem? – insistiu o governador.

– Não – foi a resposta.

– Então quando tivermos o PIB da Suécia vamos fazer um igual.

E fim de papo.

Mazza X Zagonel

O jornalista Luiz Geraldo Mazza, comentarista da CBN, foi um esforçado jogador de futebol. Nos velhos tempos, participava das peladas do Kaminski, num terreno no início da Avenida República Argentina.

Um dos craques era o Nelson Zagonel – ex-jogador – que sempre ostentou um porte físico avantajado. Antigamente, era um autêntico touro em campo. Numa dividida com o Zagonel, Mazza estatelou-se e, furioso, gritou:

– Seu integralista!

Zagonel respondeu:

– Eu não sou! O meu tio é que é!

O tio era o deputado João Batista Zagonel, seguidor da agremiação integralista, chamados de "galinhas verdes", cujo líder era o Plínio Salgado.

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