O jornalista Naym Libos, conhecido na intimidade com o "Sultão de Londrina", trabalha como assessor de imprensa do Augusto Canto Neto na Secretaria de Meio Ambiente.
No auge da gripe suína a sua colega, dona Denise Costa, exigiu que todo mundo usasse a tal da máscara que protege a boca e o nariz. Naym, disciplinado, obedeceu. E logo saiu da repartição em seu velho carro e desceu a Trajano Reis. Lá embaixo se deparou com uma blitz. Quando o guarda chegou, ele abriu a janela, ainda usando a máscara, e o guarda imediatamente ordenou:
Vá embora!
Foi a salvação do Naym, pois estava sem a carteira e os documentos do carrro. Quando voltou para a repartição foi imediatamente agradecer a "mandona", dona Denise.
O salário da cozinheira
Conta o Patrício Caldeira de Andrada que a Sra. Rosi Berg estava na fase final da conversação que redundaria na contratação de uma cozinheira. Tudo definido, faltava o salário:
Quanto você quer receber mensalmente?
Depende. Se for "com penso" é seiscentos, e "sem penso" dá para ser quinhentos.
Como assim, com penso ou sem penso?
Se a senhora me deixar tudo escritinho o que devo cozinhar é "sem penso". Se eu tiver que resolver, daí é "com penso".
Tato e "A Paixão de Cristo"
Numa das encenações da peça A Paixão de Cristo, em 1954, da qual participaram figuras ilustres de Curitiba, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Pretextato Taborda Ribas Neto, encarnou o apóstolo Mateus.
Quando é descoberta a traição de Judas, os demais apóstolos tinham como fala xingamentos ao vendilhão. O texto previa "traidor" e outras ofensas.
Tatinho, o apelido carinhoso do dr. Pretextato, fez o seu xingamento, mesmo sem estar no script, e gritou:
Seu contrabandista!