O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Milton Luiz Pereira, jurista reconhecido, juiz equilibrado, orador inflamado, professor admirado e respeitado, já foi locutor da Rádio Clube Paranaense, a nossa B-2. Quando teve seu nome cogitado para aquela alta posição, recebeu a visita do advogado Antônio Dílson Pereira no seu Gabinete na 1.ª Vara Federal em Curitiba que fora cumprimentá-lo pela sua inclusão na lista do extinto Tribunal Federal de Recursos.Estavam os dois conversando quando entrou no gabinete um outro advogado. Interrompeu a conversa e, querendo mostrar prestígio e intimidade, dirigiu-se ao doutor Milton, dizendo-se amigo de várias pessoas influentes nominou algumas delas e que estava ali para saber o que poderia fazer por nosso magistrado. Constrangido com a oferta inesperada e inoportuna, Milton simplesmente respondeu:
O senhor vá para casa e reze...
O anão filho da freira O médico Júlio Gomel estagiou no Hospital dos Servidores, no Rio de Janeiro, logo depois de formado. Fez um grande número de amigos, entre eles o construtor Léo Rosenberg, dono da Beton.
O pai de Léo, na época com 88 anos, fazia questão de ir diariamente à firma, mesmo devagarinho e enxergando pouco. O filho ia buscá-lo diariamente no prédio onde morava no sétimo andar. Numa delas, descendo, o elevador parou no terceiro. Entrou uma freira e um anão. O pai de Léo olhou para o pequenino e disse:
Que bonitinho!
E dirigindo-se para a freira perguntou: É seu filho?
Paraninfo resistente O advogado Moacir Moura Cordeiro, formado em 1945, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal, depois do enterro do desembargador Luiz Silva Albuquerque seu colega de turma , ligou para o filho, também advogado, Auracir Cordeiro, professor da Faculdade de Direito de Curitiba:
Sabe, filho, com a morte do Luiz Silva Albuquerque, restam somente cinco integrantes de nossa turma ainda vivos. E adivinha quem eu encontrei no velório?
Quem?
O nosso paraninfo, o professor Manoel de Oliveira Franco um dos grandes juristas do Paraná, autor de inúmeros livros de alto valor técnico.
Pois o dr. Manoel queixou-se a um amigo dizendo que tinha ido ao médico:
Por quê?
Dor no braço de tanto carregar caixão de quem me pede para parar de fumar...
Dr. Manoel, 82 anos, fumava, mas só com piteira.
Anti-rábica não! Quando tinha 17 anos, Gerson Guelmann, o ex-secretário do governador Jaime Lerner, ficou órfão e foi morar com o tio Moisés Bergerson, junto com os irmãos Gílson e Gilberto. Dona Nena, esposa do Moisés, era irmã de sua mãe. Moisés era o "tio" e Dona Nena a "vó". De lá só saíram para casar. Nessa época, em 1965, Marcelo, filho do Moisés, tinha uns 7 ou 8 anos e gostava muito de cachorro. Gerson advertiu o Marcelo que era perigoso brincar com qualquer cachorro, pois uma mordida implicaria numa vacina anti-rábica.
Comigo de jeito nenhum! disse o Marcelo.
Tomo só se for anti-brácica!
Quem é esse Tercius? Em uma das eleições do Graciosa Country Clube estava havendo um impasse para a sucessão do presidente Edgard Cavalcanti de Albuquerque.
O presidente do Conselho Deliberativo João Carlos Ribeiro que acabou eleito e o vice-presidente do Conselho Diretor, Joaquim Portes, pretendiam o cargo. Edgard estava neutro por uma questão de ética.
Numa das reuniões, ante o impasse, um diretor sugeriu como solução pacífica: "um tertius".
Um outro aparteou:
Quem é esse Tercius que nem sei quem é...
A sra. não viu o Pinto O jovem empresário Fábio Storelli, o Chupeta apelido que ganhou do pai, o inesquecível amigo Gilberto Storelli , já foi nadador do Clube do Golfinho. E era o mais baixinho deles, na maioria uns gigantões aos 15/16 anos.
Numa das excursões do Golfinho, foram para Bauru e ficaram hospedados em várias residências. Fábio, Michelena e Dado Borel ficaram numa delas. Os dois últimos com 1,90 m cada um. A dona da casa num dos almoços comentou:
Puxa! Como vocês são grandes! Fábio, com a boca cheia, comentou:
A senhora não viu o Pinto!
Todo mundo caiu na risada. Fábio perdeu o jeito e se flagrou da batatada. Ele queria dizer que Gustavo Pinto, nadador do Curitibano, era maior ainda.
Linguado ao forno
Para seis pessoas:
Ingredientes: Dois quilos de filés de linguado; tomates maduros cortados em rodelas; cebola branca cortada em rodelas não muito finas; 100 gramas de azeitonas pretas; 100 gramas de azeitonas verdes; seis dentes de alho picadinhos; três folhas de alfavacas picadinhas; batatas inglesas pré-cozidas e cortadas em rodelas; um pimentão vermelho picadinho miúdo; óleo de milho e de oliva; sal e pimenta malagueta a gosto.
Como preparar: Numa forma funda (tipo pirex ou de louça refratária) untada de óleo de milho, coloque por primeiro, em camadas, as batatas, os tomates e as cebolas. Espalhe as azeitonas e metade do alho e o pimentão. Por último, os filés de linguado devidamente salgados. Espalhe algumas gotas de pimenta malagueta, alho e a alfavaca. Regue generosamente com o azeite de oliva. Fogo médio por uma hora.